Cap 15.

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Ret🦇

Ret: Qual é, vai negar mesmo?

Maju: Tá achando que eu vou perder isso? - Ri.

Ret: Vem cá pô, a gente não conversou direito ainda. - Falei puxando ela pro meu colo.

Maju: Conversar sobre o que, maluco?

Ret: Sobre a vida. - Falei levantando o vestido dela de novo.

Maju: Hum, o que exatamente?

Ret: Sei lá, em como você poderia me dar né. - Riu e eu apoiei minhas mãos em sua cintura.

Maju: E perder uma aposta dessas? Nos seus sonhos mesmo. - Neguei com a cabeça. - Mas até que você não é tão bestinha quanto eu imaginei.

Ret: Pensou que eu era bestinha? Nossa. - Fingi estar abalado e ela riu. - No dia em que tu ceder, eu te mostro o bestinha.

Maju: Me leva pra casa, vai. - Ri.

Ret: Vai pra resenha do Poze? - Falei indo pro banco da frente.

Maju: Sei lá, me sinto entrosada demais. Normalmente fica só eu e a Giulia lá, ela namora o L7, eu fico de lado.

Ret: Que nada, pô. Geral te curtiu. - Falou ligando o carro.

Maju: Falando assim, fico até honrada. - Falou vindo pro banco do passageiro.

Nós fomos o caminho todo conversando e eu parei na casa dela.

Ret: Vamo, vou te deixar na porta.

Maju: Que isso, pra que?

Ret: Saiu comigo, voltou comigo, entendeu? - Ela assentiu e eu fui com ela até a porta.

O pai dela abriu e soltou um sorriso breve.

Emanuel: Eai, Ret. - Me cumprimentou e eu ri.

Ret: Opa, tá bem? - Assentiu. - Sua cria tá entregue.

Emanuel: Mas vocês voltaram rápido, em. - Ri e pisquei pra ela.

Ret: Só fomos andar por aí mesmo. - Ele assentiu e eu me despedi, indo pro carro.

Entrei e acelerei, chegando em casa rapidamente.

L7: Demorou em, maluco. - Falou do lado de fora da minha casa.

Ret: Ué, tá fazendo o que aqui, doido?

L7: Vim dormir aqui. Giulia botou na cabeça dela que não vai deixar eu dormir em casa enquanto não comprar a porra de um cacto que dança pra ela. - Ri alto e ele me deu dedo.

Ret: Caralho, um cacto que dança? Quanto custa?

L7: Quase 300 conto essa porra.

Ret: Ué, e por que não compra?

L7: O problema não é o preço, é saber que ela vai enjoar rápido e vai ser 300 conto no ralo. Fora que não posso mimar demais. - Ri e joguei ele pra dentro.

Ret: Quase todos os quartos tão liberados, tem o de hóspedes também.

L7: Queria dormir com você, amor. - Falou passando a mão no meu peito. - Nossa, que peitoral.

Ret: Gostou vida? Malhei pra você. - Rimos e ele negou com a cabeça.

L7: Saiu com a Maju? - Assenti? - Comeu?

Ret: Quase. Lembrou da aposta.

L7: Você vai ganhar essa, mas até lá, vai sofrer pra caralho. Sabe né?

Ret: O que eu não consigo dela, eu consigo nas outras.

L7: Que isso, muleque? Tô te criando pra ser o penúltimo romântico do mundo, não o último infiel. - Ri.

Ret: Sem caô, tô sem bater punheta tem anos, vou bater agora porquê ela me deixa de pau duro e não vai me dar?

L7: É só não provocar que ela não deixa, bocó.

Ret: Pra tu é fácil falar, Giulia te deixa certo rapidão.

L7: Caralho, e como. - Falou baixo e eu olhei.

Ret: Vai esfregar na cara alheia mesmo, irmão?

L7: Daqui uns dias é tu, relaxa. - Se jogou no sofá e eu ri, subindo pro quarto.

Sempre ao seu lado. | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora