Extra - Robin e Sam

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Hawkins, Indiana

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Hawkins, Indiana.

1986, Três meses depois do Vecna.

[Robin]

Olhando para o espelho da Family Video, arrumo meu cabelo pela milionésima vez e posso ouvir Steve suspirar atrás de mim.

— Robin, vamos. Se continuar demorando vou te deixar para trás… —Ele resmunga, brincando com as chaves do carro na mão.

— Calma! Não consigo ajeitar minha franja…

— Ela está linda, Robin! Você está linda! Céus, vamos logo! —Steve passa por mim e vai até às portas, virando a placa de "aberto" para "fechado"

— Só está com pressa porque quer ver o Eddie. —Julgo, pulando pelo balcão e o seguindo para fora da loja.

— Não sei do que está falando. —Ele mente, trancando as portas e indo para o carro. Eu o sigo.

— Sim, sim…vou fingir acreditar, Harrington. —Bufo, entrando no passageiro.— Vamos pegar os pirralhos na escola, ou eles estão todos na Wheeler?

— Wheeler. —Steve liga o motor, e logo nós estamos indo em direção a casa da Nancy.

É quinta-feira, feriado de Juneteenth. O tão esperado feriado onde eu finalmente vou ver Sam outra vez.

Ela ainda não está em Indiana, na realidade, Sam deve chegar com seu irmão e os Byers em Indianópolis no meio da tarde.

Assim, ela vai passar quinta, sexta e metade de sábado com a gente, indo embora de tarde. Planejamos eles irem da Califórnia para a casa do Eddie em Indianópolis, que é pra onde nós estamos indo também, para assim todos nós aproveitarmos a casa de férias dos pais do Steve.

Vamos ficar o final de semana inteiro juntos, e então eles vão embora no final de sábado.

Não consigo parar de tremer de tão nervosa que estou. Tive três meses para pensar sobre a declaração da Sam, e se eu quero levar isso pra frente.

Nesse meio tempo, a Vickie até mesmo falou comigo. Não apenas uma risadinha, ou um sorriso. Ela realmente falou, nós conversamos, como duas pessoas normais.

Confesso que pensei que quando eu chegasse em casa depois disso eu sentiria borboletas e milhares de fogos na barriga, ou sentiria meu coração acelerado, ou até mesmo me sentiria eufórica….mas não. Eu não senti absolutamente nada.

Nem mesmo uma calma de paixão. Absolutamente nada.

Minha mente então começou a pensar na Sam, e adivinha? Eu senti tudo o que eu não senti na conversa com a Vickie.

Só de pensar nela.

E foi aí que eu cheguei na minha conclusão de que eu queria aceitar a declaração dela, que eu queria começar um relacionamento. Mesmo que seja a distância. 

A Maldição De Vecna - 𝑾𝒊𝒍𝒍 𝑩𝒚𝒆𝒓𝒔 Onde histórias criam vida. Descubra agora