Wish You Were Here

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"Como eu queriaComo eu queria que você estivesse aquiNós somos apenas duas almas perdidasNadando em um aquário ano após anoCorrendo sobre o mesmo velho chãoO que nós descobrimos?Os mesmos velhos medosQueria que você estivesse aqui"Pink Floyd - Wis...

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"Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Nós somos apenas duas almas perdidas
Nadando em um aquário ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão
O que nós descobrimos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui"
Pink Floyd - Wish You Were Here.

Hawkins, Indiana.
Casa dos Crewl.
[Sam]

Quando Lucas voltou, ele estava acompanhado de Érica, que felizmente, estava bem.

Os dois se juntaram a mim para tentar acordar a Max, mas ainda sim, nada funcionou. Nem mesmo tínhamos mais o Walkman, já que na briga entre Lucas e Jason, eles acabaram pisando na fita e quebrando ela.

Agora, estamos sentados no chão esperando alguma coisa acontecer.

Está tudo em completo silêncio. Até um chiado interromper.

É o rádio de Dustin, ele deixou um com a gente para nos avisar caso tivéssemos que abortar o plano. Sentindo um frio percorrer minha espinha, rastejo até a mochila que trouxemos e pego o rádio, sintonizando ele.— Alô?

— Sam! Preciso de ajuda! O Eddie….ele! —Dustin está gritando, sua voz está embargada.

— Eddie? O que tem o Eddie? —Levanto alarmada, pressentindo o pior.— Dustin!

— O plano de atrair os morcegos deu errado, e agora ele tá preso no mundo invertido com eles..! Não dá pra explicar, nós precisamos ajudá-lo!

— Tudo bem, fica calmo, eu tô indo! —Grito no walktalk, jogando ele de volta na mochila para poder pegar a pistola que Nancy comprou pra mim na zona de guerra.— Fiquem aqui, eu tenho que salvar o Eddie! —Digo para Lucas e Erica, que parecem atordoados.

— Mas e a Max? —Lucas diz, aflito.

Travo no lugar, e olho para ela. Ele tem razão, eu sou a única que consegue entrar na mente dela e ajudar ela a sair de lá, se eu for embora, ela pode morrer.

Mesmo que agora nosso contato não esteja funcionando, em algum momento pode funcionar, e se eu não estiver aqui, não tem como salvá-la.

Mordo o lábio. Eu não quero ter que escolher entre salvar uma amiga e meu primo.

— Certo. Eu acho que dá pra salvar os dois. —Me ajoelho no chão, incerta.

Não tenho ideia se isso vai funcionar, mas funcionou quando usei meus supostos poderes para mexer a trava da arma.

Henry me disse que eu poderia entrar na mente de quem eu quisesse. Eu só precisava querer.

Cruzando minhas pernas no chão sob o olhar curioso dos irmãos Sinclair, fiz sinal de silêncio e fechei os olhos me concentrando.

A Maldição De Vecna - 𝑾𝒊𝒍𝒍 𝑩𝒚𝒆𝒓𝒔 Onde histórias criam vida. Descubra agora