E tudo o que S/n queria era ter uma vida comum, com um passado sombrio ela tenta recomeçar em Tóquio, mas o que não esperava era que um líder de uma gangue tão temível ficasse de olho nela e para a sua surpresa ele tentaria ter você a qualquer custo...
NÃO SEI O QUE DEVERIA PENSAR já faz duas semanas do ocorrido com o Sanzu, mas hoje serei apresentada como oficialmente a rainha celestial da Yokohama Tenjiku, acho que estou um pouco nervosa.
— Você está linda nesse uniforme — disse Izana me puxando para mais perto de si. — Hoje o dia é seu minha rainha.
Sorri concordando com suas palavras, não estava incomodada mais com o seu jeito possessivo de qualquer forma, até porque agora foi a minha própria decisão de ter chegado até onde eu cheguei. Então quem se importa se o próprio Izana Kurokawa quer ser possessivo? Eu não, de qualquer forma ele está certo. Eu fico bem nessa roupa, gostei desse tipo de uniforme, diferente da Toman. Não escolhi o preto, até porque eu quero fazer a diferença e por isso decidi escolher da cor branca, vai entender, mas que se dane eu não vou usar vermelho e muito menos preto, gostei mais do branco e que se foda o resto. Olhei para Izana e o vermelho combina com ele de qualquer forma, nos encaramos e ele se aproximou do meu rosto. Selando nossos lábios em um calmo beijo, segurei em seu cabelo e dei um leve puxão.
— Continua assim e a gente vai acabar na cama — disse Izana depois que nos separamos, sorri levemente.
— É isso que você quer tanto — disse lhe encarando com um leve sorriso.
— Talvez — disse ele rindo maliciosamente. — Como está seu pulso?
— Não está doendo tanto — disse observando os curativos nos meus dois pulsos. — Já faz duas semanas, os pontos já caíram. Vai ficar apenas duas cicatrizes horríveis.
Izana tocou gentilmente no meu pulso e me encarou.
— Não será uma cicatriz horrível — disse ele calmo. — Vou cuidar de você minha rainha, agora vamos. Todos já devem ter chegado.
Concordei com um fraco sorriso e fomos caminhando, hoje será um grande dia. Eu posso senti isso de alguma forma e posso te garantir que estou muito ansiosa. Pedi para Izana não fazer nada com o Sanzu ainda, até porque é eu que devo acabar com aquele desgraçado de qualquer jeito, hoje será o meu dia, mas também será o dia em que o Sanzu vai está debaixo dos meus pés.
Subi na moto e segurei na cintura do Izana, percebi ele sorrindo de canto. Revirei meus olhos e ele acelerou a moto, fiquei observando a rua movimentada pelos carros e algumas pessoas correndo, mas com a alta velocidade em que Izana se encontra tudo não passa de um simples borrão. Quando chegamos no local, desci da moto e lhe encarei.
— Preparada minha pequena? — perguntou ele se aproximando e me puxando para mais perto de si, deixei um riso escapar com essa atitude dele. — Ah como seu riso me alegra.
— Você não parece o rei da Tenjiku — disse sorrindo enquanto olho em sua direção. — Está muito meloso.
— Eu posso ser selvagem — disse ele se aproximando da minha orelha e dando uma leve mordida no local. — Só que será apenas em quatro paredes, que vou mostrar isso para você.
Sorri maliciosamente, como ele pode ser assim. Fomos caminhando observei cada movimento seu, mas quando chegamos no local marcado. Izana me ajudou a subir no container, respirei fundo e fiquei um pouco atrás dele.
— Seja bem-vindo comandante — escutei vários membros gritando no momento em que viram o Izana.
— Hoje como todos sabem é um dia importante — começou Izana falando calmamente. — Irei apresentar a rainha celestial da Yokohama Tenjiku, todos terão que obedecer as ordens dela também e aqueles que não fizeram isso. Bom estará em sérios problemas.
Houve um certo silêncio, então acredito que apenas o olhar do Izana já deve está os intimidando, sorri de canto.
— Venha aqui minha rainha — chamou Izana estendendo a mão para mim.
Segurei ela e me aproximei ainda mais perto, todos pararam para encarar e pude vê os rostos em choque dos Haitani, não vou negar aquilo me deixou ainda mais feliz e ao longe eu vi o Sanzu, com sua expressão de sempre. Mal sabe ele o que lhe aguarda, respirei fundo e sorri.
— Já deseja começar com a sua vingança? — perguntou Izana calmamente.
Olhei atentamente para Sanzu, ele não reagiu a nada. Como se não se importasse que estou viva ou não, respirei fundo e encarei Izana.
— Claro — respondi rindo. — Vamos começar com o Sanzu!
Naquele momento Kakucho segurou com tudo nele, aproveitei e pulei do container, me aproximei deles e antes mesmo que o Sanzu pudesse reagi. Dei um soco no meio da sua cara, Kakucho soltou ele com tudo e isso era o que eu tanto queria. Enrolei uma faixa na minha mão e continuei com os socos repetitivos, agora quem vai sofrer será ele. Lembrei de tudo que ele disse e fez, então a raiva e o ódio foi aumentando a cada soco.
— Anda Sanzu — disse segurando com força em seu cabelo. — Cadê o fodão? Naquela hora você estava se achando muito e quase conseguiu acabar comigo, mas vou deixar claro. Você não pode acabar com a rainha celestial! Você é um lixo e mesmo tendo confiado em você por todos esses anos, agora eu apenas quero que você morra.
Ele me encarou sem nenhuma reação e isso foi o ápice, continuei com os socos e quando ele caiu inconsciente. Me levantei e fui andando na direção do Izana, ele sorria ainda mais por toda aquela cena.
— Como está a mão? — perguntou ele preocupado, sorri de leve.
— Levemente dolorida — disse observando ela toda machucada.
— Vamos voltar e eu cuido dela — disse ele tocando levemente na minha mão, sorri concordando.
— Ah antes que eu me esqueça — disse me virando para os membros da Tenjiku. — Ran! Leve esse pedaço de merda para bem longe, a partir de hoje Sanzu Haruchiyo está fora da Tenjiku e quem não gostar desse decreto, será morto!
Todos concordaram e pude notar a cara do Ran, sorri levemente e voltei a minha atenção ao Izana. Até já imagino quando os Haitani conseguirem um tempo para falar comigo, eles vão me encher de várias perguntas. Conhecendo o Ran, ele vai ficar pistola pelo fato de eu saber lutar e tal, sem contar que vai ficar com raiva por eu ter ganhado dele no clube de duelo. Ah que se foda também, respirei profundamente e fui envolvida por um abraço apertado do Izana.
— Você me acalma — disse ele dando um leve beijo em meu pescoço.
Concordei sorrindo gentilmente, como a reunião já tinha encerrado. Izana me levou até a sua casa, ele insistiu em fazer um novo curativo em minhas mãos, então não pude recusar. Kakucho elogiou os meus socos e ainda falou que vou dá certo como rainha celestial, olha que isso foi um enorme elogio vindo dele.
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