Alex
A calça que estou usando não está me ajudando nem um pouco no momento, ainda mais em contato com o couro do banco do carro.
Também não ajuda eu não ter conseguido terminar o que eu comecei, e com certeza meu pau estava a ponto de explodir comigo e com o mundo. Lembrei do show do Tiago Ventura em que ele falava que as vezes o pau grita, o meu estava urrando.
Paro no semáforo frustrado, irritado e sentindo minhas bolsas doerem - Droga, vou ter que bater uma assim que chegar em casa!
Abro a camisa toda, e vejo a marca das unhas dela no meu corpo, mais um pouco e ela arrancava sangue de mim.
Só de pensar nisso meu pau lateja mais rápido contra a braguilha daquela calça maldita. Passo a mão no rosto, e é o suficiente pra que eu goze nas calças, como um adolescente que teve um sonho molhado: o cheiro dela estava em meus dedos.
Minha boca enche de água...
Eu ainda estava duro.
Buzinam pra mim, o sinal está verde.Avanço rapidamente, costurando o trânsito, me sentindo cada vez mais irritado e quando finalmente chego no meu prédio, estou a ponto de socar alguém, ainda mais por que sei que qualquer um que olhar pra mim vai saber exatamente o que está acontecendo, e a blusa que joguei na frente da minha calça não está disfarçando absolutamente nada.
Para ajudar, acabo pegando o elevador com a creche da mamãe, o próprio clube de mães (solteiras e casadas) do condomínio, das mais variadas idades, que sempre se acham perfeitas, como se todas as meninas malvadas tivessem envelhecido e resolvessem que agora o condomínio era o novo ensino médio.
Sério, elas comandavam a associação de mães do condomínio, a agenda de eventos das crianças, e combinavam até as cores de roupas que iam usar.
Hoje usavam tons de azul, e estavam mais ativas que nunca.
Aparentemente estavam animadas por algum evento temático no dia seguinte em que as crianças estariam todas fantasiadas.Confesso que não perdi muito tempo
prestando atenção, primeiro por que realmente não era do meu feitio e segundo que se foda, eu não tinha saco pra ouvir aquelas mulheres praticamente gritando no meu ouvido.As portas abriram, e eu nem me despedi, simplesmente saí rapidamente para o meu apartamento, e só me senti em paz quando fechei a porta atrás de mim.
Sem perder tempo, fui direto ao banheiro e terminei de arrancar minhas roupas quase dentro do chuveiro.
Senti a água quente escorrer pela minha pele, e deixei que o jato forte castigasse meu pau.
Fechei os olhos e só o que eu via era ela.
O grito de surpresa, o impacto da cabeçada no meu nariz, o desespero e a preocupação
dela comigo, aqueles lábios maravilhosos que ela insistia em morder o dia todo, sem nem perceber.Isso me deixava louco desde o primeiro dia que a vi. Minha vontade era eu mesmo morder aquela boca, sentir aqueles lábios macios engolirem toda minha extensão.
Lambendo e deixando marcas de batom.
Putaquepariu!
Aquela língua de pontinha fina deveria fazer loucuras rodeando a cabeça dele.
Movo minha mão devagar da base até a ponta, me torturando e imaginando que ao invés dos meus dedos é a boca macia dela que está fazendo o movimento.
Imagino a textura do céu da boca dela em atrito com a parte mais sensível da ponta...
Abro os olhos e no vidro do meu box vejo aqueles olhos flamejantes, as bochechas vermelhas, a boca que geme meu nome.
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Sabe de nada...
RomanceComo seria se um dorama tivesse uma pegada BR? Sabe de nada é uma fic sobre o dorama "She should never know". É uma história com pegada BR sobre pegação - leia-se HOT! SINOPSE: Ele foi recrutado por ela quando cursava o último ano da faculdade, e ao...