Confesso que eu resolvi desaparecer do trabalho alguns dias, aproveitei o home office para dar uma fugida de Alex.
Quero dizer, como é que eu ia olhar pra ele, depois de tudo que rolou naquela sala de arquivo?
Digo, se não tivéssemos sido interrompidos pelo porteiro que foi confirmar se ainda tinha alguém trabalhando no setor, já que percebeu pelas câmeras que tínhamos "sumido" (a sala de arquivo não era monitorada), sabe lá o que mais teríamos feito.
Na verdade eu sabia muito bem o que teríamos feito...
O tanto que eu queria, que eu estava enlouquecida, naquele momento, naquela mesinha de escritório onde suei e gozei repetidas vezes, teríamos usado ela de suporte para várias posições, já que ficava na altura ideal pra ele me foder de todos os jeitos que eu mais gostava.
Minha mente naquele momento era só sexo, visceral, um instinto animal, um precipício sem fim onde eu precisava me jogar.
Naquele momento eu toparia tudo, faria tudo, estava disposta a tudo.
Alex parece ter encontrado pontos que nunca explorei completamente, e honestamente, era sexy pra caralho ver que ele me lambia e chupava com sofreguidão, com urgência.Seus olhos eram tão ardentes, que tenho certeza que alimentavam as chamas dos meus - já tive a oportunidade de me ver transando (motéis da vida) e eu fico parecendo uma besta no cio.
Entãããããããooo....
Por conta de tuuuuuuuuudo isso, eu estava dando uns perdidos no Alex, embora continuasse trampando no home. O problema era que tínhamos uma campanha grande pra estrear, dessa vez era uma campanha de promoção do Outubro Rosa, e faríamos um evento beneficente, com a distribuição de kits de autocuidado, além de participarmos do leilão com a doação de 10 televisores de última geração (a renda seria revertida para a causa).
Com isso precisávamos produzir e montar 10.000 kits pra distribuir para os participantes em dois dias de evento.
Esses kits eram compostos de: um sérum de vitamina C, um protetor solar com base, um blush creme, e um hidratante labial (todos em versão de amostra).Nossa marca era responsável pela recepção das pessoas, onde já fariamos a distribuição dos brindes, convidando as participantes para visitar nosso painel, onde teriamos demonstrações de produtos, dicas de maquiagem, e uma prática de skincare completa em pessoas que escolheríamos dentre o grupo que ficasse nos assistindo.
Essa prática de skincare aconteceria uma vez de manhã e uma vez à tarde, e para aquelas pessoas que ficassem nos assistindo até o final das demonstrações, teríamos outros brindes específicos: Um creme antissinais, água miscelar, sabonete de limpeza facial e duas máscaras faciais, para esses itens estávamos projetando 1000 kits.
O evento era de uma proporção considerável, realizado em espaço cedido pela prefeitura e patrocinado por várias marcas (de vários segmentos e portes), até onde eu sabia: Arezzo, Prada, Dior, Carrano, Arthur Malta, até mesmo C&A, Riachuelo e demais. A ideia era trazer públicos variados, idades variadas, pois o evento era para uma causa que não escolhe classe social.
Então no primeiro dia teríamos alguns desfiles de marcas que também resolveram leiloar as peças (bolsas, vestidos, calçados e acessórios), palestras de conscientização, de autocuidado, de saúde sexual feminina, com diversos profissionais: oncologistas, cirurgiões plásticos renomados, terapeutas sexuais, enfermeiros e demais.
Na área externa teria um festival de food trucks com vários tipos de comidas gourmets.
No segundo dia, haveria outra rodada de palestras, desta vez do próprio SUS, e de planos de saúde, com aferição de pressão e diabetes. Os eventos principais ficaram por conta da interação entre pacientes, ex-pacientes e ONG's com o público, dividindo histórias e experiências.
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Sabe de nada...
RomanceComo seria se um dorama tivesse uma pegada BR? Sabe de nada é uma fic sobre o dorama "She should never know". É uma história com pegada BR sobre pegação - leia-se HOT! SINOPSE: Ele foi recrutado por ela quando cursava o último ano da faculdade, e ao...