Minha Obsessão ! 2° Parte De MEU! JJk & PJM

Capítulo trinta oito

Oi meus amores, já almoçaram?

Particularmente, esse é um dos capítulos que eu mais gosto, espero que a mesma satisfação que eu tive em escrever o cap. vcs tenham em lê-lo.

Não está revisado!

Espero que tenham uma boa tarde.

Jimin estava no aposento circular que funcionava como chuveiro, deixando que os jatos de água massageassem cada centímetro do corpo. Sob circunstâncias normais, ele teria adorado tomar banho em uma casa alienígena. Como tudo o mais na casa, o
chuveiro era inteligente, ajustando-se automaticamente às necessidades dele. Só o que Jimin precisava fazer era ficar parado e deixar que a tecnologia incrível lavasse, esfregasse e massageasse seu corpo. Era algo incrivelmente relaxante. Ou teria sido se ele conseguisse desligar o cérebro e não pensar no que Jungkook lhe contara durante o jantar.

Ele parecia não dar importância ao perigo que correria na luta, mas Jimin não conseguia fazer o mesmo. Quando ele mencionara o desafio de Loris, ele sentira o sangue gelar, com imagens de corpos desmembrados passando pela mente. E se alguma coisa acontecesse a Jungkook? Ele não era realmente imortal e poderia ser morto, como acontecera com o avô.

A ideia de Jungkook morto era insuportável, inimaginável. Não
importava que Jimin só o conhecesse, ou que se lembrasse de conhecê-lo, havia apenas um dia.

Aquele dia fora o melhor de sua vida consciente. Passar algum tempo com Jungkook fora algo incrível. Jimin nunca tivera aquele tipo de conexão com ninguém, nunca se sentira tão
magicamente vivo na presença de outro homem. Fora algo muito além do desejo sexual, da simples necessidade física. Era como se cada parte dele quisesse estar com ele, mergulhar em sua
essência. Ele o queria com um desespero que não fazia sentido, com uma paixão que tinha uma intensidade quase assustadora.

Em algum lugar da mente, Jimin sabia que estava agindo de forma irracional, completamente fora de si. Uma pessoa normal naquele tipo de situação pediria a Jungkook que o levasse para casa, de volta a Nova Iorque ou à Flórida, onde poderia se acostumar com a perda de memória e gradualmente voltar à vida que tinha.

Ele não deveria se prender a um extraterrestre, não deveria se sentir tão calmo sobre morar na casa dele, separado de tudo e de todos de quem se lembrava.

Ainda assim, ele não queria pedir isso a ele, não queria pensar em deixá-lo nem por um momento. Jimin não tinha dúvidas de que os colegas do curso de psicologia achariam o máximo analisar suas estranhas reações, da facilidade com que aceitara o impossível para
justificar a dependência nada saudável de um homem que conhecia havia muito pouco tempo. Mas ele não se importava. Só o que sabia era que precisava de Jungkook e que ele parecia precisar dele também.

O ex-chefe dele, Saret, soubera que seria assim? Percebera que apagar uma parte da memória dele não destruiria o que o ligava a Jungkook? De alguma forma, Jimin duvidava disso. Se o que Jungkook lhe contara sobre as intenções de Saret fosse verdade, o especialista em mente ficaria desagradavelmente surpreso com a ligação continuada entre eles e com a falta de interesse de si por ele.

Quando terminou o banho, Jimin saiu do cubículo circular, deixando que a água escorresse sobre a estranha substância parecida com uma esponja no chão, que continuava a massagear-
lhe os pés. Jungkook explicara que ele só precisava ficar paradi lá e deixar que a tecnologia cuidasse de toda a rotina do banho e Jimin seguiu suas orientações.

Como ele dissera, jatos quentes de ar rapidamente a secaram, enquanto um pequeno tornado pareceu envolver a área em volta de sua cabeça, secando cada onda de cabelos e enchendo-lhe a
boca com o gosto de algo limpo e refrescante. Quando o processo
terminou, Jimin estava completamente seco, com os secos e definidos de forma perfeita, como se tivesse acabado de sair de um salão de beleza.