21- Realidade

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Mesmo dia, sexta.

— Tá bom, eu vou falar de uma vez. Árvore número 2 e Julieta, príncipe e princesa, Musgoro e Franjinha, Pervertido e Imbecil. Estão se dando bem é?

— Talvez.

— Talvez.

— Me sinto orgulhosa, não imaginei que a aposta ia funcionar tão bem. Agora capitão avoado, me diga, o que aconteceu? — Nami encostou na mesa de Luffy.

— Eu... Eu quase fui beijado por outro cara.

— Outro? — Perguntou Sanji.

— Uhum.

— Ah, e esse cara tem nome? — Disse Usopp.

— Talvez.

— E como se sente em relação a isso? — Disse Nami.

— Estranho, mas não de uma forma ruim.

— Uipi, meus parabéns, você é oficialmente gay.

O garoto estava levemente reservado, Nami notando isso, deu volta na mesa dele, encostou a ponta do seu dedo na bochecha inflada do menor e sussurrou.

— Parece que essa pessoa mexeu mais com você do que o Doflamingo.

— Você acha? — Luffy ficou perdido.

— Acho.

— Mas gosto do Mingo.

— Bom, é só o que acho. É você quem sabe.

— Talvez...

De fato, Luffy não sentia mal por nada que aconteceu na noite anterior, seria possível que seu sentimento pelo seu professor de arte não fosse tão real assim?

— Ah, sem pressa. — Disse a ruiva.

— E você? Aconteceu algo com você? — Perguntou Usopp, Nami sempre foi de perguntar aos meninos o que acontecia com eles, já que não eram de chegar e contar, geralmente tinha que perguntar.

— Hm... Ele é um policial. — Disse torcendo o bico. — Sinceramente ele é bem legal e divertido, mas não quero ficar viúva antes da hora. Quem sabe mais pra frente...

— Sorte da próxima.

— Posso desistir também né? Dá uma pausa de sei lá, uns 10 anos.

— Pode sim.

(...)

— Maninho, por que essa cara? — Perguntou Sabo assim que deixou Nami na sua respectiva casa.

Luffy suspirou, guardar só pra si, não era o melhor a se fazer no momento.

— É que eu tava a fim do Mingo.

— Mingo???

— Doflamingo... Eu tô saindo com ele.

— O quê!? — Sabo ficou bastante surpreso. — Por isso vocês tavam de papinho naquele dia!

— De todas as pessoas justo o Doflamingo? Nosso pai nunca pode saber disso, Luffy! — Afirma Ace, também presente no carro.

— Sim, eu sei.

— Como? — Perguntou o loiro.

— Ele é professor substituto da professora Makino.

— Ah, entendi. E qual é o problema? — Perguntou Ace.

— Tem dois meses que começamos a conversar, e sinto que eu sou um nada pra ele.

— E o que ele é para você?

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