40 - Prossiga

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Ace estava com as duas caixas de Bis, havia apertado na campainha e esperava Marco atender.

O moreno observou curioso a maçaneta ser viradas algumas vezes, antes dela de fato ser aberta.

Uma garotinha tinha suas mãos na maçaneta, mas Marco era quem segurava a chave.

— Tio Ace! — Gritou a menina que abraçou as pernas do jovem.

Marco franziu o cenho, se perguntando se ela já conhecia Ace. Ele olhou para o namorado procurando por respostas, mas ele tinha a mesma expressão.

— Porque não tá vestido bonito de branco, tio Ace? — Perguntou a garota.

— Eu? Ah! — Disse iluminado, finalmente reconhecendo a mais jovem. — Céus, como você cresceu, Tama! — Ace viu essa garota pela primeira, quando foi fazer um evento solidário. — Como está? Cheia de saúde, pequena? — Ele se abaixou ficando na altura da criança.

— Sim, saúde! — Sorriu.

— Olha, trouxe esse pra você, e esse pro seu pai. Você gosta?

— Chocolate! Obrigada tio Ace! Um pra mim e outro pro papai. — Disse pegando os dois e depois entregando um para o pai.

— Obrigado filha. — O mais velho então sorriu para Ace. — Obrigado... Tio Ace, pode entrar.

— Estou entrando.

— Já volto! — Disse Tama que correu para o quarto, deixando os mais velhos a sós.

— Tô surpreso por ela já te conhecer.

— Pois é, não faz muito tempo que eu fiz um trabalho voluntário na periferia de Wano.

— Era onde ela morava?

— Acho que sim, ela tava com uma idosa.

— Tio, tio, isso é seu? — Perguntou a garota voltando carregando uma caixinha preta.

— Eh... — Ace tentou conter sua risada, ao perceber do que tratava o objeto.

O sorriso de Marco sumiu.

— Mó... Marco, você precisa guardar melhor as suas coisas, crianças mexem em tudo.

— Tá escrito "Com amor para Ace"! Pai você ia dar pra ele?

Céus, ela sabe ler!

Desde quando você sabe ler Tama?

— Não perguntou!

Marco respirou fundo, não sabia que sua filha sabia ler, mas isso explicava porque ela gostava de pegar as revistas que tinha na sala de espera do dentista. Ele então se ajoelhou para ficar na altura da sua filha.

— Filha, papai tinha guardado, porque não tava na hora de pegar ainda, não pegue as coisas que estão guardadas, ok?

— Mas são bonitinhos. — Disse abrindo a caixinha, mostrando o par de alianças. — Dá pra ele logo pai! — Sorriu animada.

— Ok, mas só ele quiser.

Marco pegou a caixinha das mãos da garota e então encarou Ace, que tinha os braços cruzados, porém sorria largamente. Ele se virou na direção do namorado.

— Ace, aceita se casar comigo?

Tama permaneceu em silêncio, olhando ora um, ora outro.

Papai pediu tio Ace em casamento!

— Ah, cara, eu nunc acertei tanto. — O moreno estava emocionado, não conseguia conter sua felicidade. — Eu aceito, sim.  — Respondeu tímido.

— Agora eu tenho dois papais! Mais presentes! — Comemorou a garota.

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