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~ Narrador
Keiji chegou em casa com o coração na mão porque os feromônios irritados do alfa estavam espalhados pela mesma e ele conseguia sentir a irritação e frustração que o outro estava sentindo.
Ele queria ajudar assim como sua mãe disse mas a primeira coisa que Kotarou fez assim que seus olhos se encontraram com os do omega foi desviar o olhar e caminhar para longe.
Mas é óbvio que Akaashi Keiji não iria deixá-lo fugir outra vez.
- Alfa!
Foi como um comando e Kotarou parou na hora.
- B-Boa noite Keiji... como foi o seu dia?
- Porquê que você está me ignorando?! Que merda! Se vai fazer isso pelo menos me diga o porquê! - Ele sabia o porquê, apenas queria que o alfa o dissesse.
- Eu... não estou me sentindo muito bem esses dias....
- Não está? E não acha que devia ter me dito isso sendo que eu sou o seu omega?
- Não fique bravo comigo.... A minha situação é mais complicada do que parece. Eu... - ele não conseguiria se aguentar se continuasse olhando nos olhos azuis mar do omega. - Eu estou com sono, vou dormir.
- Alfa... - impediu o outro. - Eu quero ajudar você... me deixe te ajudar, hm? Apenas me diga o que eu tenho que fazer e eu obedeço. Eu deixo você me tocar como você quiser.
Aquele olhar submisso, aquele jeito manhoso de falar, aquele omega perfeito permitindo que lhe toque obscenamente.
Tudo isso fez o alfa rosnar e jogar o seu omega no sofá com uma pressa um tanto desnecessária.
- Eu sei que você precisa de mim, então vou dar tudo o que você quiser, afinal, sou o seu omega.
- Sim, você é meu. Apenas meu. - Sussurrou lambendo o pescoço do outro. - Não adianta vir reclamar comigo depois. - o alfa avisou e logo depois levantou a camiseta, que era sua, e atacou os botões rosados alheios.
Keiji gemeu em surpresa e agarrou o nuca alheia enquanto entrelaçava suas pernas no corpo malhado do outro.
Sem tirar a boca dos mamilos alheios Bokuto retirou a calça e a cueca do omega em apenas um movimento e penetrou dois dos seus dedos na entrada do outro.
- Alfa... ah...
O platinado retirou a atenção dos botões já inchados do outro e passou para o pescoço enquanto estocava seus dedos de forma irregular procurando o ponto doce do moreno.
