ATENÇÃO: CONTEUDO ADULTO🔞,LINGUAGEM CHULA,TRISAL.
O professor Enrico, de 37 anos, se apaixona por sua nova aluna, Sophia, de 18 anos. Em meio a circunstâncias delicadas, ele consegue seduzir a jovem, e os dois iniciam um relacionamento. No entanto...
Estou colocando um bônus do meu próximo livro , Herdeiros de sophia, Eva.
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Será o primeiro livro dos herdeiros de sophia
EVA
Amor. Isso era tudo o que eu sempre quis.
Eu amava minha nova família, essa que me acolheu, que me ensinou o que era cuidado de verdade. Essa que demonstrava amor em cada gesto, sem pedir nada em troca. Eles não precisavam de motivos para me amar, apenas amavam.
Mas antes disso, eu fui quebrada. Destruída por aqueles que deveriam ter me protegido, que tinham a obrigação de cuidar de mim e de me ensinar o que era o amor. Ao invés disso, me deixaram despedaçada, sozinha, como se meu valor fosse descartável.
Foi só nos poucos meses que passei com essas pessoas que entendi o verdadeiro significado do amor. Eles – Sophia, Enrico, Vicente – se tornaram os pais que eu sempre sonhei em ter. Não de sangue, mas de alma. Eles realmente me amavam, e esse amor não dependia de quem eu era ou do que eu fazia.
Eu era feliz? Sim, eu era. Mas a felicidade parecia uma corrente que nunca alcançava as profundezas do meu coração. Meu passado ainda me prendia, como se cada pedacinho de alegria fosse engolido por uma escuridão que nunca desaparecia completamente.
Minha vida, desde os nove anos, foi um tormento que eu jamais conseguirei esquecer. Lembro-me como se fosse hoje. Os abusos, o abandono, a dor... Tudo isso moldou quem eu era, mas também me deixou marcada de um jeito que parecia irreparável.
Agora, mesmo rodeada por amor, às vezes me pergunto: será que um coração tão despedaçado pode ser completamente restaurado? Será que a felicidade plena vai, um dia, alcançar minha alma?
— Minha filha, você vai passar um tempo longe de mim. As palavras da minha mãe soaram suaves, quase carinhosas, enquanto ela me arrumava. Seus dedos ágeis passavam o perfume favorito em minha pele, um cheiro doce de chiclete que eu adorava. Naquele momento, eu não sabia que aquela fragrância inocente ficaria gravada em minha memória como um símbolo de algo muito mais sombrio.
— Promete para a mamãe que vai fazer tudo o que ele pedir? Que você não vai brigar com ele? Ela repetia essas palavras enquanto enchia minha roupa e meu pescoço com perfume, como se tentasse apagar o que estava prestes a fazer.
— Prometo, mamãe — respondi, minha voz fraca, sem entender completamente o peso da promessa que acabava de fazer.
Minutos depois, ela me deixou com um homem que eu nunca tinha visto antes. Ele me olhou de cima a baixo, e eu me senti pequena, insignificante. Ela lhe entregou algo que parecia tão banal para ela quanto mortal para mim: 150 dólares.
— É pouco — minha mãe reclamou, sem hesitar. — Ela já está ficando velha — respondeu o homem, sua voz fria e desumana.
Naquele momento, algo dentro de mim quebrou. Eu não entendia tudo, mas sabia que algo terrível estava para acontecer.
