𝗧𝗼𝗴𝗲𝘁𝗵𝗲𝗿 𝘁𝗵𝗿𝗼𝘂𝗴𝗵 𝘁𝗵𝗲 𝘀𝘁𝗿𝗲𝗲𝘁𝘀

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𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀

ACORDEI COM FALATÓRIOS VINDO DA cozinha. Me levantei devagar, pois minha cabeça dói e meu corpo também. O quarto está todo escuro, exceto pela luz do sol que entra pela frestinha da porta de madeira do meu quarto. Fico ali pensando na vida, mas a fome veio e eu não posso lutar contra ela. Me levantei, lavei meu rosto, coloquei uma blusa verde e um short jeans e escovei meus dentes. Quando cheguei na cozinha todos os meninos estavam lá.

── Bom dia, Babi! ─ Lorena veio em minha direção.

── Bom dia, Lore.

Izzy também está aqui, acho que eles de resolveram.

── Bom dia, amados! ─ Cumprimentei a banda.

── Bom dia! ─ Todos responderam juntos.

Dei um sorriso e me sentei do lado de Steven. Não gosto de café, então coloquei leite em uma xícara e misturei com Nescau.

── Quer pão? ─ Lorena me perguntou e eu aceitei com a cabeça.

── Também quero. ─ Slash pediu.

── Vai fazer. ─ Lorena disse fazendo todos rir, menos Slash.

── Puta.

── Sua mãe. ─ Izzy defendeu sua namorada que deu uma risada alta.

Aquele café da manhã estava sendo uma bagunça, mas confesso, é divertido. Depois fui tomar um banho para entregar currículos. Quando Lorena ia pegar a chave de seu carro para me levar Duff entrou no meio se intrometendo.

── Pode deixar, eu a levo! Minha mãe tem um monte de gatos, conheço bem todas as clinicas.

Lorena o encarou séria, mas logo sorrio e me deu um abraço.

── Juízo!

── Temos de sobra! ─ Respondi, fazendo Duff rir.

Entramos em seu carro e logo começamos a conversar sobre animais.

── Você tem animais? ─ Duff perguntou.

── Sim, tenho! Tenho quatro calopsitas, dois cachorros e um peixe.

── Uau! ─ Ele riu me fazendo rir também.

Paramos em uma clinica perto da casa de Lorena e por sorte estava escrito que precisava-se de um veterinário. Sai do carro e olhei para trás quando ele saiu também.

── Se incomoda se eu for com você? ─ Ele me perguntou e eu segurei um sorriso.

── Não, não me incomodo.

Ele sorrio e entramos na clinica juntos. Entreguei meu currículo rezando para que eles me aceitassem. Entregamos em mais duas clinicas e eu já estava morrendo de fome.

── Quer para em algum lugar para comer? ─ Perguntou.

── Adoraria, mas não trouxe muito dinheiro.

Duff bufou fazendo uma certa engraçada.

── Não tem problema, eu pago.

── Não precisa não! Vamos para casa, Lorena já deve ter feito o almoço.

── Esqueceu que a faculdade dela volta hoje?

Me encostei no banco com minhas mãos no rosto. Eu não quero ser uma aproveitadora, mas minha barriga está doendo de tanta fome.

── Tá bom, mas eu pago a sobremesa.

Duff sorrio batucando o volante me fazendo rir. No caminho para o restaurante uma musica conhecida por mim e por Duff começou a tocar. Cantamos juntos fazendo pessoas nos olharem estranho, mas foda-se. Chegamos no restaurante e pedi logo dois pratos de comida, se achou pouco Duff pediu quatro. O garçom nos olhou estranho e assim que saiu rimos.

── Acho que ele pensou que estávamos preso em cativeiro.

Ri jogando minha cabeça para trás. Quando voltei a encarar Duff ele me olhava daquele jeito.

── Duff é seu nome verdadeiro? ─ Perguntei para distrair minha fome.

── Michael Andrew McKagan.

── Michael... nunca passou pela minha cabeça que seu nome era Michael! ─ Rimos juntos. ── Mas é um bonito nome.

── Obrigada, mas o seu é muito mais.

Conversamos coisas aleatórias novamente e a comida chegou. Duff atacou seu prato e eu o meu.

── Isso está muito bom! ─ Duff fechou os olhos.

── Sim!

Duff pagou o almoço e depois passamos em uma sorveteria. Duff pegou chocolate, paguei e tomamos o sorvete sentados em um banco no meio de uma pracinha deserta.

── Eu queria te mostrar mais de Los Angeles.

── Eu adoraria. ─ Respondi antes de lamber o sorvete.

── Acho que no próximo domingo estou livre.

Sorri e continuamos a falar sobre gatos, cachorros e muito mais.

── Desculpe o meu comentário, mas você me lembra uma girafa.

Duff deu uma risada exagerada me fazendo rir também.

── Por causa do meu pescoço?

── E da sua altura também.

Rimos novamente. O tempo passou rápido e ao olhar para o relógio de Duff vi que era duas horas.

── Vamos? ─ Perguntei.

── Sim.






𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐆𝐀𝐌𝐄, 𝗗𝘂𝗳𝗳 𝗠𝗰𝗞𝗮𝗴𝗮𝗻Onde histórias criam vida. Descubra agora