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𝐃𝐔𝐅𝐅
PORRA, EU TENTEI NÃO ME APAIXONAR, mas eu me apaixonei. Bárbara é uma mulher encantadora, totalmente diferente de todas. E quando ela chegou por aquela porta grande e olhou diretamente para mim eu sabia que ela tinha e seria minha.
Eu quero os lábios daquela mulher o tempo todo, também queria o corpo dela, e também todo amor e toda graça que ela trás. Eu não sei mais o que fazer, tenho que falar isso para ela, tenho que ouvir ela dizer que está apaixonada por mim também.
Depois da gente ter transando no banheiro com o perigo de alguém nos ver eu encostei minha testa na dela e disse tudo o que eu queria dizer.
── Estou apaixonado por você. ─ Fechei meus olhos, e rezei para que ela não esteja apaixonada por outra pessoa.
Assim que eu disse ela fechou os olhos, mas os abriu rapidamente. Meu coração acelerou mais, com medo e com esperança. Eu não quero perder ela e mesmo que ela não goste de mim, eu a quero como uma amiga, mesmo que isso seja doloroso.
── Duff, você não acha isso cedo demais? ─ Disse, tocando no meu rosto delicadamente, suas mãos estão quentes me aquecendo por dentro.
── Não, Bárbara. Eu não acho. ─ Olhei para seus olhos, e minha respiração acalmou.
Barbara sorrio para mim e me abraçou de uma forma que ninguém nunca me abraçou, seu abraço era apertado e quentinho, me senti seguro e decidido que eu poderia ama-la, mesmo que ainda seja cedo e mesmo que sejamos tão "jovens" para isso.
── Eu também estou apaixonada por você. ─ Acariciou meu rosto, e beijou meu nariz.
E eu me senti perfeitamente bem!
── Bárbara... ─ Sorri para ela, e sem pensar a abracei forte de novo. ── Deveríamos ficar juntos.
Ela se separou de mim rapidamente, me olhando com os olhos arregalados. Eu disse algo errado? Eu fiz algo errado? Bárbara se vestiu rapidamente, retocou seu batom e me esperou para sairmos juntos. Quando estávamos um pouco longe, a mulher segurou meu rosto me olhando com os olhos tristes.
── O que houve? ─ perguntei preocupado.
── Não podemos ficar juntos, Michael. Você está começando sua carreira e eu sei que você vai me trair no primeiro segundo!
Segurei forte a mão de Bárbara indignado com o que ela disse. Eu não faria isso, não com ela. Eu realmente passo essa imagem?
── Meu deus! Porque você acha que eu faria isso?
── Olhe para você, olhe onde você está. Eu não quero te machucar e eu não quero ser machucada por você. Não nos coloque nessa posição, pense na gente.
── Eu pensei, Bárbara. E eu sei que você também gosta de mim. O que estamos esperando? ─ Perguntei, colocando minhas mãos em seu rosto. ─ Sabe, eu me lembro da primeira vez que percebi que você também gostava de mim, estávamos sentados naquele restaurante esperando a conta, nós tínhamos feito algo mais cedo naquele dias sem compromisso, mas eu sabia que algo havia mudado no jeito que você me olhava naquele momento.
Bárbara suspirou e puxou meus lábios para os dela. Seu beijo é delicado, gelado e com gosto de morango e vodca pura. Eu quero a tocar mais, eu quero a ter para mim.
── Eu tenho medo, Duff. Eu confio em você, mas... eu não sei. Eu estou apaixonada por você, realmente apaixonada por você. ─ Disse, um pouco baixo olhando em meus olhos.
── Fique comigo, eu não quero que você vá embora. Eu vou ser melhor.
Peguei em sua mão e a abracei de lado, deixando todo nosso nervosismo para depois. Só um gênio poderia amar uma mulher como ela e eu sou um gênio.
𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀
EU NÃO ACREDITO NO QUE ACONTECEU, eu não acredito que estou realmente apaixonada por Duff. Eu tentei segurar tudo isso dentro de mim, mas ele não segurou. Eu gosto de estar com ele, e até me vejo sendo namorada dele, mas eu tenho medo do que ele possa fazer comigo. Duff é baixista de uma banda de rock, e não é qualquer banda de rock, é o Guns N' Roses.
Segurei sua mão o caminho todo, de vez em quando ele insistia em piadas sem graças, mas eu ria para ele não passar vergonha. As estrelas e a lua são testemunhas das minha bochechas coradas toda vez em Duff me roubava um selinho ou me dizia coisas bonitas.
── E então, eu pulei no pescoço dele e fiz ele cair no chão. Eu sou fodão, né? ─ Duff me contava uma mentira engraçada, enquanto fazia gestos de luta no vento.
Eu sei que ele nunca fez isso com ninguém, mas eu gostei de ouvir, eu ri bastante.
── Então quer dizer que você tem disposição para lutar, girafinha cabeluda? ─ Perguntei, enquanto Duff me rodava.
── Sim, senhorita. ─ Rimos como loucos.
── Eu pagaria para ver você batendo em alguém, Duffete.
── Um dia você vai ver, Bárbarete.
Ri do seu apelido e abri a porta da casa de Lorena.
── Você quer entrar? ─ Perguntei com um sorriso.
── Eu quero. ─ Duff entrou, e foi para a cozinha beber água.
Enquanto ele fazia isso entrei no banheiro para tomar banho, e quando olhei para trás vi Duff entrar no box. O homem segurou sua cintura e me beijou com calma e com amor. Em gritos silenciosos, nos sonhos mais selvagens eu nunca sonhei com isso. Este amor é bom, este amor é mau, este amor está vivo de volta dos mortos.
── Não me decepcione, Michael. ─ Sussurrei contra seus lábios.
O homem passou suas mãos pelo meu cabelo e derramou água em meu rosto com cuidado tirando toda minha maquiagem.
── Eu não vou. ─ Sorrio, e me beijou novamente.
Nos secamos e novamente ele vestiu as roupas de Izzy. Coloquei meu pijama de gato e me deitei com ele. Ficamos frente a frente, encostamos nossas testas e entrelaçamos nossos dedos. Fechei meus olhos e desejei ficar assim para sempre.
── Boa noite, Babi.
── Boa noite, girafinha.
E eu odeio acidentes, exceto o de quando passamos de amigos para isso.
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐆𝐀𝐌𝐄, 𝗗𝘂𝗳𝗳 𝗠𝗰𝗞𝗮𝗴𝗮𝗻
FanfictionA história sobre nós, sempre começa da mesma forma: com um garoto, uma garota e um jogo.