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𝐃𝐔𝐅𝐅
ESTAVA SENDO MUITO BOM CONVERSAR com Bárbara, mas ela acabou bebendo demais. Não sei onde Lorena e Izzy estão, mas sei que devem estar se comendo. A ajudei a levantar e a guiei para meu carro. Perguntei se ela queria ir para casa de sua amiga, mas respondeu que se eu fosse embora ela diria a eles que a religião dela sou eu. Estranho, mas engraçado. A levei para minha casa - a casa dos meninos também. Hoje eles não vão dormi em casa, então a levarei sem nenhum problema. Sinto uma grande necessidade de protege-la e eu farei isso.
A peguei no colo e não é tão pesada. Seus cabelo em meu braço me arrepia e seus lábios a pouco centímetros de distancia dos meus me deixa louco. A deitei na minha cama, tirei seus sapatos e a cobri, mas ela se sentou na cama.
── Aonde você vai? ─ Ela perguntou.
── Vou me deitar no sofá, qualquer coisa me chame.
Ela balançava sua cabeça negando.
── Fique, se deite ao meu lado. ─ Bárbara pediu com um sorriso tímido.
Tirei meus sapatos e me deitei ao seu lado. Ela olhava para o teto e soltava risadinhas gostosas de se ouvir. Ela olhou para mim e seus olhos se encheram de lágrimas, fiquei confuso e triste por ver tristeza em seu coração.
── Eu sinto falta de casa. Mesmo que eu esteja com minha amiga e vocês me sinto sozinha sem o ar do Brasil.
Me aproximei dela e a abracei, agora ela não chora muito. Eu imagino a saudades, pois também sinto. Não é fácil você se mudar e ainda mais quando é longe de seus pais.
── Você nunca andará sozinha, você sempre poderá falar comigo.
── Mesmo quando eu estiver morta e enterrada? ─ Sua pergunta me fez rir.
── Mesmo quando você estiver morta e enterrada você sempre poderá falar comigo. Tudo o que você precisar fazer é me chamar, Bárbara.
Ela se aproximou de mim e prendi minha respiração por causa do nervosismo. Seus lábios coberto por batom me atiça, me faz a querer mais ainda. Ela é bonita, diferente de todas.
── Então venha, pequeno raio de sol, e acalme minha alma.
Coloquei minhas mãos em seu rosto macio e acariciei sua bochecha com meu polegar. Colei nossas testas e ela levou suas mãos para minha cintura nos aproximando mais.
── Me chame...
E então ela me beijou. Finalmente seus lábios gostosos e macios estavam nos meus. É uma exploração, ela é feita do espaço sideral e os seus lábios são como a beira da galáxia e seu beijo, a cor de uma constelação se encaixando. Quando terminamos ela sorrio e me abraçou.
── Está melhor? ─ Perguntei passando minhas mãos por seu cabelo.
── Sim, Duff.
── Não chore está noite.
Ela fechou os olhos e dormiu em meu peito. Me sinto bem perto dela, acho que estou me apaixonando. Eu quero sentir seus lábios novamente, quero tocar seu rosto e falar que eu gosto dela.
𝐋𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀
── Onde está Bárbara? ─ Perguntei para Izzy que beijava todo meu rosto.
O homem olhou para o outro lado da rua e continuou a distribuir beijos pelo meu rosto. Estamos encostados em meu Ford sozinhos nessa rua deserta. São quatro da manha e eu não sei onde aquele mulher e meteu.
── Eu vi ela saindo com o gado do Duff. ─ Izzy disse e eu ri.
── Espero que ela pegue ele logo!
── Tá, foda-se, o que me importa é você.
Como vocês podem ver Izzy não está muito sóbrio o que engraçado, mas gosto desse lado. Levei minhas mãos para sua cintura e logo as levantei para seu rosto.
── Eu quero ser seu Ford Cortina, eu nunca vou enferrujar.
── Você já é.
Entramos no carro e durante o caminho Izzy foi falando sobre o contrato. Estou muito felizes por eles, de verdade.
── Já estamos começando a ganhar dinheiro e quando nossos bolsos estiverem cheios vamos comprar uma casa e ter muitos gatinhos e se você quiser dois filhinhos.
── Vai dormi que amanha é outro dia.
Continuei a dirigir escutando baixinho I Don't Wanna Miss a Thing que tocava no rádio. Izzy acabou dormindo e tive que o acorda-lo para subir aquelas escadas. O deitei na cama e estava muito bêbado.
── Venha, vamos tomar banho. ─ Disse tirando suas roupas.
Liguei o chuveiro e deixei gelado e quando Izzy entrou deu um pulinho.
── Está fria.
── Não, está quente. ─ Ironizei o fazendo revirar os olhos.
── Não quero.
Tirei minhas botas e meu cropped. Abracei Izzy e estramos no chuveiro juntos. Realmente está muito gelada, mas ele aquece com seu abraço de alguma forma.
── And you never knew how much I really liked you, because I never even told you. Oh, and I meant to. Are you still there or have you moved away? Or have you moved away? ─ Cantei Back To The Old House do The Smiths.
Izzy não assume, mas ele gosta dessa musica. Ele tentava cantar comigo, mas se atrapalhava nas propiás palavras. Coloquei uma roupa confortável nele e li um pouco antes de dormi. O abracei novamente e ele adormeceu com sua cabeça em meus seios.
── Quem sabe um dia a gente tenha dois filhos mesmos, né?
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Escutem Back To The Old House, é muito boa!!!!!
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐆𝐀𝐌𝐄, 𝗗𝘂𝗳𝗳 𝗠𝗰𝗞𝗮𝗴𝗮𝗻
FanfictionA história sobre nós, sempre começa da mesma forma: com um garoto, uma garota e um jogo.