No mês de outubro é quando se pensa em mascarar de vampiro, joker, entre muitas coisas referentes ao tema. Na cidade de Anyang, algo peculiar acontecia no mês de outubro. Vários vampiros saiam a rua, revelando suas faces, tentando se familiarizar en...
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PASSARAM-SE DIAS E TAEYONG SE VIU OBRIGADO a se meter no meio das pessoas, tudo por causa daquele garoto. Todos os dias ele estava na porcaria de uma balada e Taeyong não aguentava mais. Vampiros não sentiam cansaço, mas de tanta vez que lhe foi injetado o líquido e choques quando ele sentia raiva e se irritava, o fez sentir seu corpo mole, parecendo cansado à vista de todos, e ainda querendo fechar os olhos por um momento, pois ele nem os aguentava mais abertos de tantas cenas pornográficas que presenciou daquele japonês.
Ele era a pessoa mais talarica que alguma vez Taeyong já viu, metia-se tanto com homem como com mulher e todos comprometidos. Raramente eram solteiros — ou que aparentavam ser —, e ainda se perguntou se o que ele tinha entre as pernas era de aço, pois foi tantas vezes em poucos que aquele garoto ainda arranjaria um trinta um* algum dia que mal ele sequer podia imaginar.
Até aí tudo bem, Taeyong mordeu-o, ele é um talarico, ele teve que presenciar um bilhão de vezes ele transando com tudo o que se mexia, mas o pior? Taeyong queria recuar no tempo quando viu o que viu.
Ele estava no meio de novo da mata de novo. Era uma sexta feira à noite e o clima começava a resfriar, mas mesmo assim Yuta não se preocupava em apanhar um resfriado e muito menos o garoto — que parecia ser bem mais novo. Eles se inundaram de tal forma no prazer que Taeyong teve que tapar seus ouvidos e reclamava dentro de si porque ele tinha que logo morder alguém assim, mas foi então que ele viu o que viu, como citado.
Yuta tinha mordido o pescoço daquele garoto. Por trás, mas mordeu. Os olhos do coreano se arregalaram totalmente e quando o japonês percebeu o que fez, o garoto já estava no chão.
— Meu Deus... — Taeyong se aproximou, gritando com o japonês.
— O QUÊ VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO!? — Era óbvio que Yuta não sabia o que tinha feito. Ele nunca sequer tinha feito isso e muito menos tinha notado completamente que estava diferente e como o sangue do garoto que estava no chão lhe atraía cada vez mais.
— Eu não sei o que fiz. E-Eu não sei. — Ele tentou se aproximar do garoto, sentindo lágrimas escorreram por seus olhos. — Eu matei ele? Me diz que eu não matei ele!
— Sai. — Taeyong o afastou e se abaixou, vestindo o garoto assim que verificou sua pulsação. — Olha aqui, temos que falar coisas sérias. Eu não sei como vou explicar isso. Mas então, eu não sou como você, e por favor, para de afogar o ganso tanta vez, nem passou uma semana direito e eu já quero ser mortal!
— E-Eu não estou entendendo nada. — Gaguejou, mais uma vez.
— Você nunca me viu, sabe porquê? Porque, meu querido japonês talarico de primeira, eu não sou como você e seu sangue doce me cativou e eu estou ferrado até ao talo! Maldita hora que eu mordi um talarico! — Ele apontou para Yuta, seu dedo bem apontado para a face dele, e mesmo ele sendo mais baixo e mais magro que o japonês, ele viu o olhar de medo que ele estava lhe lançando. — Você me fez tomar tantos choques e líquido injetado que eu sinto cansaço! E de tanto que te vi afogar o ganso, eu sinto que meus olhos estão ardendo de tanta putaria que tem no sangue que eu suguei e eu não percebi. Aish! Preferia ter mordido este garoto! — Quando Taeyong explodiu tudo o que tinha para explodir, Yuta ficou com uma cara que notava-se nada mais que um ponto de interrogação em cima da sua cabeça. Ele estava a cara daquelas figurinhas e memes — ou seja lá como os humanos chamavam — que ele via ele mandar para seus amigos. Se ele pudesse fotografar aquela cena, ele fotografava sem dúvidas e guardaria para o resto da sua vida, mas não tinha nenhum recurso a isso, por mais que conheça e saiba como supostamente se chamam, já que ouviu seus parentes falar e também viu o japonês utilizar.
