— VAMOS PARA A MINHA CASA. — Yuta falou e todos ali assentiram.
Ao chegarem à residência, entraram. Taeyong não subiu o elevador, e Yuta mais uma vez se perguntou se ele realmente tinha medo de elevadores, mas preferiu não pensar sobre isso e apenas apreciar a cena de Wong e Jeno se entreolharem várias vezes, e com isso San reagir um pouco desconfortável com aquilo.
Felizmente chegaram ao andar do Nakamoto e Taeyong já os estava esperando. O japonês logo abriu a porta e todos adentraram a casa, se descalçando e deixando os ténis todos pertinho perto da porta, indo em direção até à sala do mais velho. Ele sentou-se e puxou sua calça cima do tornozelo.
— Eu fui mordido primeiro, então eu devo ser colocado primeiro. — Jeno assentiu com a cabeça e então pegou um pequeno banquinho que estava perto da mesinha de centro da sala do Nakamoto, sentando-se e pedindo para que ele colocasse sua perna em cima das suas, e assim o feito, Jeno colocou-lhe a pulseira.
— Veja como se sente, eu realmente não sei como vocês reagem, e espero que aceitem a pulseira mesmo que vos dê um treco, pois uma coisa é certa, vocês não vão morrer por causa disso.
— Tem certeza?
— Tenho, vocês são vampiros, apenas não sei como reage a parte humana e por isso que estou falando. — Yuta assentiu, colocando sua calça para baixo vendo que a pulseira ficava completamente imperceptível com a roupa vestida. — Próximo. — San se sentou assim que Yuta saiu, puxando sua calça até cima do tornozelo e logo o Lee lhe colocou também. Ele sentiu algo meio estranho quando sentiu algo ser injetado, fazendo uma careta. — Está bem?
— Sim. Apenas senti algo ser inejetado.
— É. É injetado um líquido que vai nos controlar, provavelmente o Taeyong já falou sobre isso, não?
— Ele falou algo tipo "já foi me injetado tanto líquido que até estou não sei o que". — Yuta falou, e o Lee mais novo assentiu.
— Eu cheguei ao ponto de ficar cansado.
— Se for injetado uma certa quantidade, você fica mais fraco, cansado, até mesmo com sono.
— Então está explicado porque eu me senti assim. Tudo porque eu me stressei com você, Yuta!
— Não vejo o porque de ter descarregado nele sendo que você sempre foi o culpado.
— Podia só ser ele o mordido! Ele é culpado de ter mordido o San.
— Pode ser, mas você sempre será o culpado, pois foi graças ao seu erro que ele também o cometeu. — Taeyong revirou os olhos. — Próximo. — Wong se sentou e fez o mesmo ato que os garotos, tentando não olhar o Lee mais novo. — Você se chama Beatriz Wong, não é?
— Hmhm. — Respondeu simples, olhando-o colocar a pulseira.
— Você é bonita. — Yuta e San olharam o Lee da mesma forma que Taeyong.
Que descarado. Foi o que eles três pensaram.
— O-Obrigada. — A garota acabou ficando sem jeito, mas logo fez uma careta forte ao sentir também algo ser injetado, fazendo-a ficar meio indisposta. — Normal sentir sua barriga às voltas assim que injeta?
— Queria saber, mas eu não sei porque vocês são diferentes, mas espero que vocês realmente aceitem as pulseiras.
— Como sabemos que rejeitamos?
— Ela sai. Isso acontece bastante com as crianças, podendo até rejeitar duas a três. À terceira é sempre de vez, mas posso dizer que a mim foi à segunda. Agora vocês não faço a mínima, e eu espero que aceitem porque depois não sei como vou fazer.
— Vai correr tudo bem. — Taeyong tenta amenizar as coisas, embora ele também temesse tudo aquilo que o Lee falava, já que eles eram metade vampiros metade humanos.
— Esperemos. — Ele se levantou após afastar a perna feminina de cima da sua e respirou fundo. — Bom, eu vou indo, me deixem informado através de Taeyong, pois é mais fácil eu encontrá-lo.
— Certo. — Os três falaram em uníssono. Taeyong apenas permaneceu calado, porém, antes do Lee abrir a porta pronto para sair, ele falou:
— Obrigado, primo. — Jeno acabou dando um pequeno sorriso, mas digamos que foi mais para na zoeira, pois em nenhum momento Taeyong lhe chamaria daquela forma se estivesse sendo ameaçado, obrigado, ou o que estava acontecendo agora e ele temia desde cedo: realmente ferrado ao ponto de precisar do primo.
— De nada, primo. — E então, Jeno abriu a porta e saiu correndo com a sua velocidade vampira, apenas parando em casa, se assustando ao ver sua mãe dentro do seu quarto.
— O que faz aqui?
— Que atrocidade... É esta? — Ela possuía algo em suas mãos e Jeno rapidamente foi até ela e tirou aquilo das suas mãos. — O que é isto, Lee Jeno!? — Jeno olhou o que tinha nas suas mãos. Era nada mais nada menos que um desejo. Isso mesmo, um desejo. Jeno desenhava escondido, para tentar descontar tudo o que sentia por ter nascido para ser perfeito e era perfeito coisa nenhuma. E para piorar, Jeno tinha o costume de desenhar coisas repetidas, e isso designava – provavelmente – o início ou uma volta de uma obsessão. Obsessão não era algo bom, mas além do Lee ser obcecado em tentar ser perfeito e orgulhar tudo e todos, tinha outras coisas que ele acabava se obcecando ao ponto de se inspirá-lo para desenhar.
E nas mãos da mão estavam um desenho.
Um desenho de Beatriz Wong.
— Eu não acredito, Lee Jeno. Porque você tem que ser tão desgostante.
— Saia do meu quarto.
— E onde esteve? Você sabe que eu não gosto que saia sem avisar. — Jeno soltou a mesma frase num tom mais alto, se arrependendo no minuto a seguir ao olhar a mãe, que possuía um olhar de morte encarando o filho. — Você cada vez se torna mais obsoleto, mas não esperava se obcecar por uma humana.
— Ela não é humana. — Ele revelou, pedindo mais uma vez para ela sair do quarto, mas desta vez mentalmente. A mulher se aproximou, engolindo a seco.
— Eu só te dou mais uma oportunidade. Acabe com o Taeyong, se não eu acabo com essa garotinha, sendo ela humana ou não. Você que escolhe, Lee Jeno.
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Fui morder um talarico e olha no que deu ══ lee taeyong
Hayran KurguNo mês de outubro é quando se pensa em mascarar de vampiro, joker, entre muitas coisas referentes ao tema. Na cidade de Anyang, algo peculiar acontecia no mês de outubro. Vários vampiros saiam a rua, revelando suas faces, tentando se familiarizar en...