29 ══ não quero estragar mais as vossas vidas

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VAMOS TER QUE PENSAR SERIAMENTE SOBRE ISTO, mas nem pensam que escapam. — Apontou para os primos. — Sobre você, não sei de nada. Não sou da sua linhagem e nem quero ser.

— Digo o mesmo. Irei me retirar. — Não deu tempo para o Lee falar sequer uma palavra que a Jung já tinha se retirado com sua velocidade vampira, respirando fundo quando chegou perto da sua casa, onde estava Jaehyun junto com o fruto da Jung. Isso a deixou aliviada, no entanto, o olhar dele estava diferente e não encarava a própria namorada.

Pegando o bebé ao colo, respirou fundo mais uma vez, ouvindo por fim as palavras de Jaehyun que se sentou numa cadeira que estava ali.

— Você se sente bem cometendo as maiores hipocrisias e depois ficar julgando os outros? Você não queria voltar para a família? Eu quase morri, tem noção disso? Nossa linhagem é completamente imbecil quanto a serem mortas facilmente, mesmo sendo vampiros. Eu odeio isso, odiamos admitir, mas você, como uma Jung, sabe melhor do que ninguém. 

— Não estou com paciência, Jae.

— Ao contrário de todos os outros, eu não estou com você obrigado. Eu sei que você teve um fruto, este lindo fruto, com um da família Lee. Lee Jeno, mas mesmo depois de tudo isso, eu ainda sinto o que sempre senti por você. — A Jung apenas revirou os olhos, pegando seu nenê e saindo do cómodo, sentando-se na sua cama e dando de carinho à sua criaturinha, dando um sorrisinho quando ela segurou sua mão.

— Não seja como sua mãe, hm? Não pode ser como sua mãe. E muito menos como seu pai.

[...]

— Em um mês eu consegui causar o maior caos possível entre o lado vampiro e o lado humano. — Taeyong diz, enquanto levava os três vampiros para a parte humana, no entanto, quando passaram pela casa de Taeyong, San o parou.

— Se nós somos metade vampiros, não devíamos viver com vocês? Por precaução? Eu já era desempregado mesmo então não me importo. Minha mãe até pensa que eu morri. — Taeyong riu fraco. 

— Não quero estragar mais as vossas vidas.

— Minha vida já estava estragada. — Wong comentou. — Fui expulsa de casa aos dezassete anos e me mato trabalhando, não consegui nem fazer minha faculdade de sonho. Eu ando vivendo na base de sobrevivência e só eles que me animam.

— Eu fazia parte da Yakuza, mas fugi. — Quando Yuta revelou tal coisa, os amigos arregalaram os olhos.

— Você... O quê?

— Meu pai é de lá, mas eu fugi para a Coreia muito novo com a minha mãe. Sim, eu estava na Yakuza pelo meu pai, sendo uma mera criança.

— Nossa, até me sinto melhor ao ouvir que vocês estão na merda. E não, eu não sei o que é essa Yakuza.

— Não queira saber. — San disse. — Mas é isso. Viver aqui talvez fosse melhor para nós. Podemos guardar segredo.

 Vocês não são mais segredo. Todos sabem... Mas... Tenho medo que vos julguem. Mesmo a culpa seja minha.

— Não quero te pressionar, Taeyong, mas realmente ficar aqui talvez seja melhor. Somos vampiros, então acho que podemos fazer de tudo para nos aceitarem. — Wong disse, comprimindo seus lábios. — E assim estamos com você.

— Eu vou ver isso. — Suspirou. — Pois vocês também estariam mais seguros aqui. Mas saibam que acabou-se bares e tenham cuidado com o mato em certos momentos do ano. — Falou referindo a Yuta e San, que comprimiram os lábios. — Entendido?

— Entendido! — Disseram ao mesmo tempo, animados, logo voltando para trás e adentrando a casa do Lee. 

Fui morder um talarico e olha no que deu ══ lee taeyong Onde histórias criam vida. Descubra agora