Fui morder um talarico e olha no que deu ══ lee taeyong

26 ══ se eu soubesse que morder um talarico me desse tanto prejuízo...

QUANDO TAEYONG ACORDOU, tentou soltar-se, no entanto ouviu um xingamento vindo de trás de si. Processava as coisas lentamente, mas finalmente conseguiu raciocinar que estava preso e que Bia Jung estava atrás de si, amarrada junto de si. — Eu falei que estava com um mau pressentimento.

— Impressionante como você costumava seguir minhas ordens e agora está do lado de quem nos expôs. Você não tem noção do quanto te querem matar. Tive que proteger nosso fruto, mas Jaehyun... Ele tentou. — Taeyong arregalou os olhos ao ouvir a voz conhecida, mas não sabia onde se encontrava. Estava escuro no local, apenas uma janelinha dava um pouco de iluminação ao local onde estavam, mas ainda assim mal se via, tanto que Taeyong teve que estreitar os olhos para analisar o semblante que se encontrava perto da janela, para ter certeza se era realmente a pessoa que estava pensando, já que seus pensamentos estavam confusos e seus ouvidos possuíam um pequeno zumbido irritante.

— O quê? Jaehyun morreu? — A voz de Bia Jung saiu trémula. Tentou se soltar, machucando os braços do Lee, que guinchou e pediu para ela parar quieta. — Seu filho da puta! Maldita hora que eu disse te amar!

— Talvez se me amasse ainda tudo fosse diferente, mas não quero focar nisso. Eu posso te soltar, se cumprir o que planeamos. No entanto, não será somente ele. Em compensação, eu não mato o humanozinho que quis morder hoje.

— Bia Jung, nem pense.

— Cala a boca. Isto é tudo culpa sua! Eu devia ter te morto! Jaehyun não estaria morto se você estivesse morto! Você não sabe como eu tenho vontade de te matar! — Com uma força que a Jung nem faz ideia de onde brotou, ela conseguiu se soltar, pegando o Lee pelo pescoço, faltando-lhe imediatamente o ar.

Jeno se aproximou deles, mais precisamente ficando por trás de Bia Jung.

— Mata ele, e eu trago Jaehyun à vida. — Disse ao ouvido dela, dando um sorriso. — Jaehyun não está propriamente morto. Está em coma. Mas eu posso fazer ele acordar.

— Bia... Jung! — Taeyong fala, desesperado, tentando tirar a mão da mais nova do seu pescoço. Ela respirou fundo, estalando seus dedos, fazendo Taeyong desmaiar, como se estivesse morto. Bia Jung não estava confiando em Jeno, e de alguma forma pensou duas vezes dentro da sua mente.

Não conseguiu matar Taeyong da primeira vez, tirou-lhe a virgindade e disse que não o iria matar mais. Por mais vontade que tivesse pois tudo era culpa dele, o mau pressentimento que ela sentia ainda estava plausível, e isso envolvia muito mais coisas do que só Lee Taeyong.

— Está morto. — Ela diz, virando-se para o Lee, que pegou no braço dela, levando-a até fora daquele cómodo, mostrando-lhe Jaehyun realmente numa cama. Ela caminhou até ele, percebendo que ele respirava, porém minimamente.

— Desculpa, Jaehyun. — Ela comentou para si própria, sentindo Jeno se aproximar. Se virando rapidamente, chutou o Lee, jogando-o contra a parede.

— O que você está fazendo?

— Dando razões do porque eu devo voltar para a minha família. — Respirou fundo, olhando para os lados. Seus familiares apareceram na mesma hora e um deles se aproximou de Jaehyun.

Foi esse seu mau pressentimento. Bia Jung era uma traidora na sua família por ter ficado com Lee Jeno e tendo um fruto proibido com ele, no entanto, o sangue Jung corria nas suas veias. Ela queria voltar para sua família, no entanto, apenas um dos Lee tinha seu destino traçado por si, pois ele era o seu problema.

— Nós te avisamos. — Ela encarou os dois familiares, mas sobretudo o que se aproximou de Jaehyun anteriormente.

— Eu não vou matar o Taeyong.

— Você sabe o que está fazendo? — O que estava próximo de Jaehyun se aproximou dela, segurando seu ombro, mas ela se afastou. — Você está tendo uma oportunidade de voltar. Você não se importará de trair eles de volta, sendo que o maior pecado que cometeu foi nos trair. Trair a sua família. Juntar seu sangue com o sangue de um inimigo. Você é uma Jung. Se quer uma vida normal, com quem ama, e com seu fruto aceite, faça o que deve.

— Taeyong já está sofrendo com as suas escolhas. Seu destino já está traçado pelo universo. — Ela disse, respirando fundo. — Eu cometi apenas o erro com Jeno. — Omitiu. — Taeyong irá ter o que merece ao ter mordido com um humano. Ele não é nossa presa.

— Bia Jung! — Jeno a chamou, se levantando, embora com dores.

— Você é um estorvo na vida de todos, Lee Jeno.

— Eu sempre fiz de tudo para ser perfeito e poder ser um Jung. Por mais que nunca fosse possível, mas eu me sinto um Jung. — Aquele jogo de palavras já tinha sido usado. Bia Jung apenas estalou seu dedo, estalando o da outra mão em seguida. Paralisando, apenas sua boca mexia, falando o nome de Jeno repetidas vezes, na voz de sua mãe.

Jeno arregalou seus olhos, mas ainda arregalou mais quando viu sua mãe na sua frente, seu pai de um lado, e o seu primo de outro lado.

Mas ele sabia que não era real, era apenas uma ilusão.

Tirando Taeyong, que o pegou e sumiu com as outras ilusões feitas por Bia Jung, no entanto, um familiar dela deu um tapa na sua mão, fazendo ela cair, assim como Taeyong, que era controlado por ela, assim como as ilusões estavam sendo.

— Isto é de loucos. Ela não voltará para a família assim. Mas eu vou acabar com vocês dois na mesma.

— Se eu soubesse que morder um talarico me desse tanto prejuízo... — Taeyong falou tentando se levantar, antes de ser pego pelo pescoço por um dos familiares de Bia Jung. — Ah, vai à merda, de novo não. — Jeno encarou aquele momento, e por mais que quisesse que seu primo morresse, seu foco neste momento era acabar com aqueles imbecis, e se ainda quisesse, com Bia Jung e Jaehyun, que eram os alvos mais fracos dali. Só então depois acabaria com Taeyong.