Curtinhas

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N/A: Esse capítulo destoa um pouco dos outros, ele faz parte da nova série que estou cozinhando. Aproveitem.


14 de fevereiro de 2006

Neville se levantou, as pernas firmes. Eles tinham bebido bastante, mas ele segurava bem a bebida. Aparatou os amigos em casa sem medo e subiu para seus aposentos. Anna já havia se recolhido apenas alguns minutos atrás e ele tinha esperanças de que ela ainda estivesse acordada.

- Anna? – ele perguntou, ao entrar no quarto vazio.

- Aqui – ela o respondeu do banheiro – estou na banheira.

Neville se despiu e entrou na banheira atrás de sua esposa, passando a mão grande em seu estômago distendido.

- Como se comportou nosso pequeno Minbulus hoje?

- Um cacto Neville, sério? – A mulher riu, cobrindo a mão do marido com a sua – se comportou bem, mas ainda não consigo senti-lo...

- Mas isso não é só no quinto mês?

- Nas gestações trouxas, as bruxas sentem mais cedo...Será por que sou mestiça? – ela perguntou, séria.

- Talvez – ele disse, fazendo pouco caso – você ficou bastante tempo em pé hoje, suas costas estão doendo?

- Sim – ela se queixou – minhas costas doem e meus pés estão muito inchados, por isso resolvi tomar esse banho agora, queria tirar um pouco da pressão.

- Sei... – ele massageou rapidamente as costas da esposa, que gemeu em concordância, mas logo suas mãos migraram, de pouco a pouco, até pararem em cima dos seios redondos da mulher. Ele os pesou com a mão e os apertou com um pouco de força, puxando os mamilos sensíveis até que eles endurecessem. A outra mão deslizou até a intimidade coberta pela água, que já estava escorregadia. Neville massageou o pequeno feixe de nervos e penetrou um dedo com delicadeza, empurrando-o para frente, para alcançar aquela parte enrugada lá dentro dela.

Anna choramingou e se mexeu, abrindo mais as pernas para dar mais espaço à mão grande do marido. Neville beijou sua nuca e colocou outro dedo, a mulher miou como uma gata no telhado e se levantou, ajoelhada, e, apoiando as mãos na outra ponta da banheira, escondeu ali seu rosto. O homem se ajoelhou também, e segurando a mulher pela cintura, entrou nela devagar, forçando-a a se alargar para ele.

Mais tarde, deitada na cama, Anna estava quase cochilando, a mão em cima do ventre, quando sentiu uma pequena trepidação. Ela se virou em júbilo para o marido, cuja mão repousava em seu ventre também, e quis perguntar a ele se ele também sentira, mas ele já estava dormindo.

oOo

Rony se sentia violentamente nauseado depois da aparatação acompanhada.

- Você está bem? – Neville soava rouco e seu hálito fedia, o que causou mais uma onda de náusea em Ronald

- Sim, pode voltar para casa, eu vou pra minha sozinho.

Estavam a dois quarteirões de sua casa ainda, mas era o mais próximo que podiam chegar com magia, toda a área era protegida contra aparatação. Ele escutou o leve pop que seu amigo fez ao ir embora e se deixou vomitar nos arbustos, mas logo engoliu uma poção restauradora que havia levado no bolso. Precisava estar atento. A poção aliada à noite fria deixou o jovem auror sóbrio novamente e ele andou devagar para casa, a mão no coldre da varinha presa ao seu braço esquerdo. Sentiu a pele tremular quando os feitiços de proteção que rodeavam a casa o reconheceram e ele abriu a porta seguro.

"Espero que Hermione já esteja dormindo" pensou, com medo. Ela com certeza reconheceria o cheiro de bebida em sua boca. A casa toda estava escura. Foi ao pequeno lavabo no primeiro andar sem acender nenhuma luz e pegou um pedacinho de fio dental de menta gelado e quebradiço da Dedos de Mel e o jogou na boca. Tirou o pequeno livro do bolso e acendeu a varinha para olhar a capa. Estivera procurando aquela edição há anos e não podia acreditar em sua boa sorte quando finalmente a encontrou. Foleando as páginas rapidamente, ele achou o que procurava e, tirando uma pequena faca feita com lâmina goblin, fez um pequeno corte na palma da mãe e espalmou a parede, desenhando com os dedos uma nova runa. Por um instante, todas elas brilharam na casa escura e via-se que não havia espaço para mais nenhuma, havia runas de proteção em todos os perímetros das paredes, inclusive debaixo dos quadros e em cima do papel de parede.

Expiação - DrastóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora