Alô?

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Oi lovers, voltei a atualizar aqui também, depois te tanto tempo. Tô pensando como continuar algumas das histórias que vcs pedem, como "Meu demônio particular" e "Cala a boca, S/n"

Vamo vê o que saí!

Boa leitura, lovers


Pov Lauren

Finalmente recobrando a consciência, só sentia o duro e frio balcão sob meu rosto, e começava novamente a ouvir as vozes e a música que tocava no ambiente. Levantei minha cabeça e senti tudo rodar, minha cabeça latejou e a súbita luz fez meus olhos arderem inicialmente.

- Aí... Onde que eu tô hein? - ponho a mão na cabeça e fiz uma massagem, e não melhorou em nada a dor nela. Olhando ao redor, depois dos meus olhos pararem de arder e a luz parar de me incomodar, lembrei de onde estava.

- Ah? eu tô no bar? Eu dormi? Que merda, passei do limite... De novo... - estiquei a coluna ficando sentada corretamente no banco alto do balcão do bar ainda com a mão na cabeça - ... Por isso ela te largou, sua burra. - Apoiei os cotovelos no balcão e usei as mãos para segurar a minha cabeça, enfiando os dedos dentro do meu cabelo muito bagunçado.

- Será que eu bebo mais um pouco? Já tô aqui mesmo. - no exato momento a imagem dela veio na minha cabeça, com uma cara de repreensão. Balancei a cabeça em negação. - Não, melhor não... - falo com a voz grogue e solucei - Será que está tarde? Onde eu coloquei meu celular...

Passo as mãos pela roupa, olho o balcão, até que acho o meu celular no bolso interno da jaqueta. Que surpresa! Normalmente ele estaria no chão.

- Nem tá tão tarde... Só são 11 da noite.

Com o celular na mão direita me debruço no balcão, com a mão que segurava meu celular esticada e a outra embaixo da minha cabeça para quê eu não encostasse o rosto no balcão.

- Acho que não tem táxi rodando por aqui essa hora- falei a mim mesma, falar sozinha é normal né? Olhei para o celular em minha mão, e vi aqui a oportunidade perfeita para me afundar ainda mais, as vezes acho que gosto de sofrer, não é possível.
- E se eu olhar umas fotos dela? - Acabo de dizer isso e já ergo o corpo e com a mão esquerda me dou um tapa na testa.

- Cê vem beber pra superar ela e vai ficar vendo foto dela no celular? Que merda, Lauren.

Eu não tinha ideia de onde estava na real, o bar me parecia familiar, mas nada me vinha realmente, eu sei que eu conheço esse lugar, olho ao redor até um estalo na minha cabeça me fazer lembrar.

- Eu moro longe pra porra, como que eu vim parar aqui? Logo no bar perto da casa dela! - apoiei minha cabeça em minhas mãos e comecei a me xingar baixinho. Só ela vinha na minha mente naquele momento. Com a voz embargada pela bebida chamei o atendente.

- Um dose do que tiver de mais forte aí disponível, por favor. - eu sabia que meu estado não estava bom, mas ao ponto de uma atendente do bar me olhar daquele jeito, na cabeça dele com toda certeza passava a alta chance de ter um coma alcoólico com aquela dose.

- Olha senhora, meu patrão me mataria se descobrir que eu vou falar isso, mas... Realmente quer continuar bebendo? Não acha melhor parar? Você já está aqui desde antes do início do meu turno, e meu turno começa às 20h.

- Aahhh! - Baixei minha cabeça no balcão e comecei a bater levemente minha testa contra a madeira do balcão.
Se o cara do bar tá dizendo que eu tô ruim é porque eu tô ruim.

- O que eu vou fazer sem ela? Eu nunca vou amar ninguém igual ela, nunca vou achar alguém como ela. Eu devia ter me esforçado mais, ter escutado mais ela...

Imagines Camren/youOnde histórias criam vida. Descubra agora