Capítulo 14

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Trabalhar depois de gozar três vezes sendo a última com um pênis daquela estatura e grossura dentro de si e caminhar como se nada tivesse acontecido, era difícil ocorrer tal fato.
Ela  sentia-se toda dolorida e ardida, mas quando lembrava os orgasmos e apegada de Anton sobre si fazia ela querer voltar para o quarto. Sem falar. Da maldita calcinha que ela esqueceu.

Ela nem sabia como olha-lo outra vez.

Porém tinha que lembrar... Ela era a empregada. Ele o patrão. Aquilo não daria certo. A não ser aventuras sexuais e nada mais.
Elisa não poderia se apaixonar por ele e tampouco ele por ela.

Todavia era impossível conter o sorriso e relaxamento. Queria deitar e dormir. E Bocejou enquanto limpava a escada.

— Está muito feliz. — disse Beth a olhando sorrindo. Estou? Ela quase perguntou. — Nem parece que terminou um relacionamento.

— Ah não me lembre do Kyller, meu dia está muito bom para ser estragado.

— Já vejo mesmo — riu. — é bom ver o quanto está bem. Como está suas mãos?

Elisa olhou para as mãos, já não estavam despelando e nem tinha tantos calos. Ela suspirou quando escutou um riso divertido da amiga.

— Beth!

— Quê?  Não disse nada. — levantou as mãos em rendição, Elisa cemicerrou os olhos na direção dela.

— Mas pensou que eu sei. Olha, Bianc disse que terá almoço com os Günther's talvez todos, não sei.

— O que é raro não é? Outro dia vi Boris, mas foi rápido. Só não vejo é o outro. — levou a mão ao queixo pensativa. Ela não recordava se alguma vez tinha visto todos juntos.

— Ruslan? Ele é o mais fantasma. — Elisa respondeu, a alguns meses trabalhando ali e tampouco ela tinha o visto mais que duas vezes, na verdade não recordava sua face ou de Boris. Apenas sabia e tinha certeza de sua beleza por ver Anton e poucas vezes Abraam e Ilya, pois era impossível não notar.

— Com todo dinheiro até eu iria viajar sempre.— ela já tinha escutado sobre Ruslan e seu espírito aventureiro, ele gostava de pular de paraquedas e escalar montanhas. Talvez fosse o único que não se importava em admistrar a empresa de carros luxuosos da família.

— O que ainda fazem aí? Pensei que já tinham terminado de limpar esse andar. — a voz de Tarquin se fez presente, Beth bufou baixo segurando o pano úmido que limpava a escada. — Trabalhem mais e conversem menos. — disparou saindo para a sala de visitas.

— Desgraçado. — Beth resmungou. Elisa apenas ignorou, não deixaria tampouco Tarquin estragar seu dia.

Elisa terminou de passar pano no chão da sala, limpou uma escultura Russa,foi até a dispensa começou a organizar alguns produtos de limpeza.
Quando a porta foi aberta, ela sabia que por graças não era Tarquin pois a bengala não fazia o som irritante. E tampouco seria Beth, ela provavelmente estava no corredor que dava acesso aos quartos.

Você esqueceu isso no meu quarto. — a voz fez ela arrepiar todo corpo e olhou quase assustada vendo Anton parado a porta, sua camisa social aberta os três primeiros botões, as mangas até a altura dos cotovelos e sua calça social preta apertada. Ela estava com uma imagem dos Deuses a sua frente, uma bela pintura.

O sorriso sensual dele e uma das mãos erguida mostrando a calcinha dela em seu dedo indicador balançando de um lado a outro.

— O que... Alguém pode ver.— rapidamente pegou da mão dele, isso o fez rir baixo. Ela estava tão vermelha, que guardou a calcinha no bolso lateral do vestido e sentia o tecido úmido nos dedos.

A Empregada livro I - Completo Onde histórias criam vida. Descubra agora