Capítulo 23

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As últimas palavras de Anton deixou Elisa pensativa e sem dormir, não é como se fossem dormir de qualquer forma já que ele sempre beijava e provocava ela mesmo que depois já não tivessem feito mais sexo, porém foi bom. Se conheceram e viram o lado um do outro que ambos não haviam visto ainda.

Na manhã seguinte enquanto trabalhava ainda dolorida pelo sexo, a jovem viu Beth a olhando, um olhar tão acusador e malicioso que Elisa até teve medo do que a mente da amiga pensava.

— Foi você não é? - cemicerrou os olhos na direção dela.

— Não sei do que está falando.

— Não sei se te xingo ou te agradeço. —Ambas riem.

— Vou terminar de limpa o quarto do Ruslan.— a amiga resmungou revirando os olhos. — até o almoço.

— Ok.— Enquanto terminava de limpa a sala ela viu Cristine sentando numa poltrona com o celular em mãos.

— Oi senhorita.

— Olá. Espero não atrapalhar.

— Não se preocupe. Já, já termino. — sorriu educadamente.

— Não tenha pressa, não tenho nada pra fazer mesmo. — Cristine a olhou de lado.—  Qual a cor natural do seu cabelo?

— Preto.

— Mãe ou pai?— Elisa suspirou pesadamente, não gostava de falar ou lembrar deles.

— Mãe. — sussurrou a contra gosto e continuava a passar pano no chão.

— Tem irmão?— os olhos da Günther fixos nela, minuciosamente.

— Um. E sim puxou o cabelo do pai. — Cristine sorriu abertamente.

— Por favor, diz que ele é solteiro e hétero. — a risada de Elisa foi doce e suave. Então Moore Becker a olhou rapidamente negando com um leve balançar de cabeça.

— Nenhuma das duas opções.— Cristine fez um beicinho mimado e balançou as pernas esticadas no sofá.

— Que pena. Desculpa, falo demais não é? Meus primos enchem o saco por isso.

— Eu gosto de conversar também, apesar que Tarquín não pode ver. — fez uma leve careta, Cristine sorriu, os olhos que puxaram aos do tio e primos brilhando.

— Aí Elisa. Vamos ser muito amigas não acha?

— Não tenho tanta certeza.— encolheu os ombros e arrumou a posição de  uma das poltronas na sala.

— Não sei se você está falando da diferença de classe social, mas é melhor parar ok? Isso não vem ao caso. — a jovem Günther gesticulou, Elisa passou o pano úmido embaixo de uma mesa de vidro. E ficou imersa em pensamentos, pois Cristine combinava muito nesse sentido com Anton, ela sorriu pequeno, deixou o pano que passava no chão de lado e caminhou pela sala.

— Parece que é de família então.— Cristine não respondeu, estava ocupada demais tirando uma foto de Elisa quando a mesma não percebeu por estar ocupada demais limpando uma pequena escultura feita de vidro com uma pequena franela em mãos.

Ficou o silêncio constrangedor, Cristine estava ocupada demais observando a foto que tirara e digitava para alguém. Elisa colocou a pequena escultura de vidro encima de uma mesinha e sorriu quando mirou bem e brilhava, do jeito que Anton gostava.

— Desculpa, tenho que terminar outros afazeres.— disse olhando rapidamente para Cristine e pegando o balde e acessórios de limpeza do chão.

— Gostaria de sair comigo? Não tenho amigos por aqui.— a jovem de cabelo colorido pareceu pensar incerta. Mas quando olhou para a Günther vendo a mesma com um olhar pidão, então ela sorriu.

A Empregada livro I - Completo Onde histórias criam vida. Descubra agora