Elisa estava contente, quem não parecia era Tarquín que andava como um búfalo pela mansão, soltando fogos pelos olhos e narinas. Ela não estava se importando com isso, lembrava e fantasiava enquanto fazia sua limpeza sobre um tal Günther de mãos muito habilidosas por sinal e um pênis e língua capaz de levá-la a loucura.
Suspirando longamente ela escutou um xingamento vindo de Beth, caminhou em direção ao fundo dos corredores e encontrou a amiga saindo de um dos banheiros .
— O que aconteceu ?
— O cano do banheiro estourou, corri para fechar a chave de água, por sorte não recebemos visitas, além das que já estão na mansão.
— Tem razão, mas o banheiro tem que estar em perfeitas condições, você sabe. — Beth fez um breve movimento de cabeça afirmando que sim, e outra vez chamaria o encanador, de preferência o mesmo senhor da última vez e com esse pensamento ela saiu.
Elisa foi para a varanda da frente, o vento fresco de primavera soprando seus cabelos, ela arrumou as cadeiras brancas com um jarro no centro da pequena mesa de vidro e por fim sorriu.
— Acho que preciso de uma ajuda em meu quarto.— a voz grossa e mansa disse em seu ouvido, ela se afastou de susto olhando para os lados.
— O que ...? Ei, alguém pode nos ver.
— Não vejo ninguém aqui...— Anton respondeu dando uma rápida olhada em volta, seu tom levemente carregado de humor, ela revirou os olhos e ele lançou um sorriso sensual.
— Pensei que estivesse na empresa. — resmungou levemente corada e tentando puxar assuntos que a fizesse tirar os pensamentos pecaminosos de sua mente no momento.
— Estava, mas senti saudades. Vá ao meu quarto. — pediu aproximando mais dela, fazendo a jovem sentir seu perfume embriagando-a.
— Já está limpo.
— Talvez, alguma coisa tenha sujado o lençol da cama, é um líquido branco e pegajoso.— isso fez ela sentir uma excitação e queimação em seu corpo, pois sabia muito bem o que poderia ser.— Eu sei o que essa cabecinha está pensando. —ele sussurrou provocando, sua língua desceu pela orelha dela, mordendo o lóbulo. Elisa agarrou a camisa dele, amarrotando nos dedos, seus lábios pressionados fortemente.
— E o que estou pensando?— sussurrou, provocando, colando mais seus corpos.
— Talvez, que bati uma punheta pensando em você nesse uniforme de empregada sexy.
Elisa queria pensar que ela não parecia nada sexy, toda suada, mas talvez os pensamentos maliciosos de Anton, visse mais que isso, já que ele esfregou-se duro contra ela, o leve suor descendo até o vale de seus seios. A jovem empregada ofegou baixinho fechando os olhos.
Passos no corredor tiraram ambos de seus pensamentos, ela afastou bruscamente quase desequilibrando nos próprios pés. Anton amaldiçoou baixinho em Alemão, fazendo assim a jovem não entender tal xingamento.
— Mais tarde, doçura. — prometeu, seus olhos brilhando de luxúria.- mas saiba que preciso de uma acompanhante para viagem.
Afastando em passos largos do quarto ele fechou a porta ao sair, com os batimentos cardíacos a mil, a jovem de cabelo colorido foi para a varanda, escondendo atrás da cortina. Ela viu quando passou sombras e passos pela fresta embaixo da porta. Suspirando aliviada, Moore Becker iria continuar seus afazeres.
Anton entrou em seu escritório irritado, não demorou para Tarquin entrar levando o encanador para sua sala. Ele olhou bem para o homem a sua frente e passou um leve reconhecimento por sua face. O empregado ficou em silêncio, enquanto tinha os olhos do Günther observando-o atentamente por longos segundos.
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A Empregada livro I - Completo
RomanceA empresa de carros luxuosos da família Günther é todo o sucesso e riqueza em Londres onde eles residem por anos, sendo Alemães pelo pai, sangue Russo pela mãe faz jus a beleza das duas raças. Anton Günther é o mais velho, seu tempo é ocupado na emp...