Idiota, um completo idiota.Ela limpou as lágrimas que escorriam por sua face enquanto corria para fora da mansão.
Quem ele pensava que era para pensar que ela sai fácil com todos? Se sentindo uma imbecil a jovem suspirou longamente quando parou de correr. Massageou o peito frenético e olhou para trás.
Vinha alguém atrás dela, e sabia que não seria Anton. Ele estava irritado demais para fazê-lo
Boris a chamava, ele parecia disposto a conversar com ela.— Espere. — ele parou de correr caminhando até a empregada.— Me desculpa, isso é culpa minha. Não devia ter entrado na dispensa. Saiba que meu tio é muito certo nas coisas que se refere a família e trabalho e talvez ele pensou o que não devia.
Ela suspirou longamente ainda segurando o vestido para não expor ainda mais o seio. Ela olhou para a rua escura e deserta e desejou que ao menos passasse um táxi por ali.
— Não se preocupe. Devo ir embora.
— Eu te levou está tarde e devo isso a você.
— Não me deve nada. Ele depois irá perceber que tudo foi um mal entendido.
— Eu insisto. Meu carro está aqui na garagem, por favor deixe-me levá-la. — Elisa assentiu em silêncio.
Dentro do carro com Boris ele deixou uma música aleatória da rádio passar. Falaram pouco e ele comentou sobre a boate.
— Por que eu? - finalmente Elisa fez uma avaliação melhor de Boris, do brinco em sua orelha, de formato de uma pena de platina pequeno e discreto movimentando conforme o balançar de seu rosto na direção dela, o sorriso sensual dele. E de piercings em outros lugares que ela imaginou que ele os teria, ela corou levemente, o cabelo rebelde e negro luminosos dele caindo sobre a face e ombros. Até o nariz e sombrancelha do cara parecia ter sido esculpido.
Um dia ela dejesaria pintar todos eles, um retrato em família feito a mão.
— Gosto de mulheres exóticas. — disse baixo ela balançou a cabeça.— mas se você não quer ou está afim eu entendo. Não sou idiota ao ponto de insistir.
— Desculpa.— ele não respondeu.
— Meu tio é muito certo com tudo, sempre gosta de ter controle da situação e quando passa algo que ele não planeja ele simplesmente se irrita e não sabe como reagir.— Elisa olhou para ele de sobrancelhas erguidas. Boris sorriu de lado como se sabendo que ela o olhava.— Ele sempre cuidou de todos nós. É como um irmão mais velho, conversarei com meu tio depois
— Não faça isso. Não devo explicações de nada da minha vida amorosa a ele. Você tampouco.
— Apenas não ache que ele será esse tipo de chefe cruel que marca os empregados.— ela riu de leve. Não . Era ela quem seria má.
— Certo. Isso me conforta um pouco.— na verdade não confortava, mas ela queria ser simpática.— Obrigada pela carona.
Ele estacionou de frente ao prédio que ela morava. Ela olha para fora sem saber o que falar e Boris acaricia seu rosto quando aproxima ele beija sua bochecha demoradamente quente e molhado e sussurra em seu ouvido de forma sedutora.
— Realmente é uma pena que você não esteja afim, senhorita. — ela sentiu o corpo arrepiar e assentiu em silêncio.— desculpa pela ousadia de chama-la pelo nome. Não resistir em brincar um pouco com a cara de meu tio.
— Não sou um brinquedo que as pessoas manipulam como quererm. — Ela disse um pouco chateada.
— Ninguém é. E novamente peço desculpas.— ela virou o rosto o olhando nos olhos, seus narizes quase se tocando.— Se um dia mudar de idéia, saiba que ficarei muito feliz com sua decisão.
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A Empregada livro I - Completo
RomansA empresa de carros luxuosos da família Günther é todo o sucesso e riqueza em Londres onde eles residem por anos, sendo Alemães pelo pai, sangue Russo pela mãe faz jus a beleza das duas raças. Anton Günther é o mais velho, seu tempo é ocupado na emp...