Capítulo quatorze:🇮🇹 Sono incita!🇧🇷

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- Sono incita! - digo em alto e bom som.

Todos param e me olham surpresos.

- Como? - James pergunta ainda mais surpreso.

- Isso mesmo! A pressa para o casamento é porque estou grávida, três semanas! No queríamos que a barriga aparecesse por isso casamos cedo. - explico.

James olha atentamente para Salvatore que o  mantém sob sua mirra.

- Isso é vero? - ele pergunta a Salvatore.

Meus olhos vão imediatamente ao encontro dos dele. Meu pedido silencioso é que ele confirme, entre no jogo.

- É vero! - Salvatore diz.

Respiro aliviada.

- Esperto de sua parte. - James diz.
- Sabe que enquanto ela carregar um bambino teu, Io no posso fazer nada a ela... Mas nove meses passam rápido! - sua ameaça fica no ar.

- Como podes ameaçar a esposa de teu senhor? - o questiono.

James sorri.

- Meu anjo, tens muito o que aprender ainda! Mulheres para nós, são descartáveis. Aproveite enquanto este bambino está em teu ventre, depois que vier a este mundo, verás que no tetas teu marido aos teus pés! - engulo em seco.

Era assim que as mulheres ali viviam?

- Bene, preciso ir. Felicidades ao casal! - James diz ao se virar.
- Há! Quando descobrirem o sexo me avisem, farei questão de comprar um mimo para o futuro don! - ele diz me olhando de canto.

E assim James se vai levando consigo seus capangas.

- Mio figlio! - Giulia diz ao se aproximar.
- Ela está mesmo... - sua pergunta fica no ar.

- Sim mama! - ele responde ao baixar a arma.

- Por que no disse antes? Por que esconderam isso de nós?

- Íamos contar depois que voltássemos da viagem! - ele responde.
- Giovanna, ajude Rafaella a se trocar, precisamos partir logo para o campo!

- Si! - ela responde.
- Venha Rafaella! - Giovanna me conduz para fora dali.

- Carlo, quero que aumente a segurança aqui enquanto Io estiver fora...

Consigo ouvir uma parte da conversa enquanto estou saindo dali.

Subo com Giovanna até o andar de cima, entramos em meu antigo quarto e ao me ver ali, parada, finalmente consigo respirar novamente. Sinto minhas pernas tremerem e o ar ficar pesado.

- Rafaella, estás bem? - ela pergunta ao notar minha situação.

Faço que não enquanto as lágrimas caem.

- Céus! Estás pálida. Vou chamar ajuda!

- Chame Salvatore, apenas ele! Por favor! - imploro.

- Claro, já volto. Enquanto isso, sente-se um pouco! - ela me ajuda a me sentar em minha cama.
- Já volto! - e assim Giovanna saí.

Passado a adrenalina do momento, meu corpo se encheu de pavor. Nem eu mesma sabia o que tinha feito, nem como tinha feito aquilo. Vi no olhar de James o desprezo ao saber que eu estaria grávida. Ele me odiava, me odiava pelo o simples falo de eu ser quem sou. Filha do homem ao qual ele mais odiou. Sua cede por vingança só aumentou, pude ver em seu olhar isso claramente.

As lágrimas inundam os meus olhos e caem sem parar. Até quando eu iria viver assim? Sob ameaças, pressão, pânico. Parecia que minha dor não teria mais fim. Aquele homem não iria me deixar em paz nunca mais.

- Rafaella! - a voz de Salvatore me tira de meu desespero.

- Salvatore! - digo ao me jogar em seus braços quando ele se agacha para ficar da minha altura.

- Calma! - ele diz ao me envolver em seus braços.

- Aquele homem, ele é, ele é terrível! - digo em meio as lágrimas.

- Prometo que no deixarei ele te ver, nunca mais! - ele assegura.

- Até quando ele irá me perseguir? Eu não aguento mais  isso! - desabafo.

- Calma, ele vai engolir cada palavra. - Salvatore diz ao me olhar.
- Io estou construindo provas contra ele, já tenho a confissão gravada do capanga que morreu, só falta pegar o outro e o fazer confessar. Depois disso, apresentarei as provas que tenho os alemães e pedirei por vingança. Agora você é minha mulher, e ele matou minha sogra, tentou matar você. Isso no ficará impune. Io garanto!

Faço que sim.

- Preciso de ajuda para, me trocar! - digo olhando em seus olhos. Ele faz que sim.

Nos levantamos e então viro de costas. Vagarosamente sinto Salvatore tocar no fecho do meu vestido o soltando, em seguida, sinto ele descendo o zíper por todo o cumprimento das minhas costas até chegar um pouco acima do meu bumbum. Abaixo os braços e sinto o vestido cair no chão. Eu estava apenas de lingerie. Me viro e vejo Salvatore me olhar atentamente. Seus olhos percorrem cada parte do meu corpo, e com isso sinto meu centro vibrar.

Salvatore pega o vestido azul claro que estava sob a cama e me ajuda a vestir. Seus olhos não param de olhar nos meus.

Depois de vestida, Salvatore se aproxima poucos centímetros de mim, ficando quase que colado a mim. Ele segura forte em minha nuca e então me beija. Um beijo forte, decidido e cheio de prazer.

- Precisamos ir! - ele diz ao parar de me beijar.

Faço que sim.

E então seguimos para fora do quarto.

Aquela seria uma difícil semana de lua de mel.

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