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“Well I was sitting, waiting, wishing you believed in superstitions, then maybe you’d see the signs” — Sitting, Waiting, Wishing, Jack Johnson

“Well I was sitting, waiting, wishing you believed in superstitions, then maybe you’d see the signs” — Sitting, Waiting, Wishing, Jack Johnson

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Circuito de Paul Ricard, França.


Felipe Drugovich estava em um canto do box, com os olhos castanhos atentos a cada movimento dos mecânicos, ele parecia um pouco tímido em estar alí. O coração da italiana se apertou, tinha uma estranha sensação de proteção em relação ao brasileiro.
Talvez por ele ser tão gentil e amoroso com ela, como um irmão mais velho.

Florencia tinha acabado de voltar de uma coletiva com Krack. Quando deixou o iPad de lado e caminhou em direção ao piloto, deu um sorriso ao parar ao lado dele.

—Tudo bem, campeão?

Quando estavam sozinhos, Flora gostava de falar com Felipe em italiano, só para escutar a pronúncia dele que é a coisa mais fofa.

— Tudo ótimo, florzinha, e com você?

— Poderia estar melhor se você aceitasse tomar um cafezinho comigo

Ela deu um sorrisinho tímido, sentindo suas orelhas esquentarem. O brasileiro passou as mãos pelos cabelos cacheados, parecendo pensativo.

— Vou aceitar, estou precisando tomar um ar.

— Então vamos campeão, o café da McLaren é uma delícia!

— Ué, não tem café aqui?

Drugo perguntou enquanto tentava acompanhar os passos da assessora, ela se virou tão rapidamente para ele que quase trombaram.

— Lipe, tomar o café da Aston é a mesma coisa que beber água de batata. Não desejaria isso nem para o meu pior inimigo.

Sua voz saiu séria, mas um risinho brincava nos lábios carnudos dela. O piloto soltou uma risadinha baixinha.

— Achei que você fosse preferir um cházinho.

— Não é porque eu moro no país do chá, que eu tenha que gostar.

Beaumont estava recebendo uma massagem nos ombros de Daniel Ricciardo, o australiano parecia concentrado na função de relaxar sua amiga.

O mesmo sentimento que Carbone sentia em relação a Sebastian, Beaumont sentia com Ricciardo. Era a sensação de ser acolhida por alguém.

— Olá gatinho, você conseguiu a proeza de estar ainda mais bonito hoje.

A franco-brasileira deu um sorrisinho malicioso em direção a Drugovich, que estava corado. A italiana estalou a língua no céu da boca e negou rapidamente.

— Willow! Deixa o Lipe em paz, coitado.

Florencia disse soltando uma risadinha baixa ao ver o brasileiro envergonhado. Daniel estava boquiaberto com a audácia da amiga.

Daylight - Mick Schumacher Onde histórias criam vida. Descubra agora