Bônus

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Alguns anos depois....

As flores recém colhidas no jardim da propriedade perfumavam o quarto da pequena Helena. A italiana se aconchegou na poltrona de amamentação com a filha nos braços. Sorrio amorosa ao sentir a mãozinha gorducha da menina em seu seio, segurou gentilmente aqueles dedinhos minúsculos e sensíveis da bebê de quase sete meses. Helena é a versão feminina de Mick Schumacher, seus cabelos ralos eram dourados, ao sorrir tinha as covinhas do alemão. E seus olhos grandes eram de um azul oceânico impressionante, quando a pegou nos braços pela primeira vez e viu aqueles olhos tão serenos, caiu em lágrimas.

A porta se abriu devarinho, revelando a cabeleireira cacheada e loura de Sebastian.
A única coisa que ele tinha herdado fisicamente do Schumacher era a tonalidade dos cabelos. Seb tinha os olhos castanhos curiosos como os dela, os lábios grossos e os cachos revoltados mas a personalidade era puramente de Mick. A primeira vez que o pequeno Schumacher viu uma corrida foi aos dois meses de vida, desde então ele se apaixonou pelo mundo. Talvez fosse a influência do padrinho e do avô, ambos várias vezes campeões mundias.

- Nena mimiu, mamãe?

Ele se aproximou delas com os olhos castanhos dóceis, Sebastian adorava a irmãzinha desde que ela estava na barriga. Quando Florencia chegou do hospital com a menina nos braços, Seb a chamou de Neneca e desde então não se desgrudam. Mesmo com dois anos e Helena com seis meses, o menino ainda encontrava maneiras de brincar com ela.

- Tá quase, meu amorzinho.- Com dificuldade o colocou sentado no braço da poltrona, para ele observar a irmã melhor. - Cadê o papai, querido?

- Papai, mimiu.

O loirinho respondeu simplesmente a fazendo rir e beijando sua bochecha rosada, não demorou muito para Helena pegar no sono. A menina era a criança mais calma do planeta, dormia uma noite inteira assim como Sebastian, ambos eram muito calmos em relação ao sono. Florencia beijou levemente a bochecha da filha antes de deitá-la no berço, pegou Seb nos braços o levando para o seu quarto.

Se deitou com o menino na cama e contou uma historinha. Antes dele dormir, beijou a bochecha da mãe e sussurrou que a amava. Carbone sorriu acariciando os cabelos dele e beijando o topo da sua testa, antes de sair do quarto.

Sorriu abobalhada ao ver Mick deitado desajeitadamente no sofá. Além de ser o melhor marido, ainda era o melhor pai que poderia ter escolhido para seus filhos, ele parecia ter nascido para essa função, tão apegado às crianças quanto ela. Ela sorriu se deitando sobre ele, na tentativa de acordá-lo o alemão deu um sorriso amoroso ao vê-la e a apertou em seus braços selando seus lábios em um beijo apaixonado. Em quatro anos de casamento serviu para serem ainda mais íntimos e companheiros. Eles se entendiam pelos olhares, sorrisos e as caretas que às vezes surgiam, nesses quatro anos nunca brigaram e muito menos discutiram.

Daylight - Mick Schumacher Onde histórias criam vida. Descubra agora