Um encontro.
Okay, eu já tive vários encontros, mas era com meus amigos ou familiares, nunca com uma pessoa que eu realmente gostava.
Céus, eu gostava de Carolyna, nunca pensei que fosse gostar tanto de alguém.Depois dos nossos vários beijos, Carolyna disse que tinha que resolver algumas coisas com o Rei, eu concordei e vi a garota ir embora. Corri para meu quarto e fiquei pensando no que acontecia em um primeiro encontro. Roupa bonita, presente, comida gostosa e... amor?
Eu não fazia a mínima ideia, eu precisaria de ajuda. Desci para o primeiro hall e encontrei ela, a pessoa que eu tinha certeza que poderia me ajudar.
- Oras Pricila, eu não sei. - Malu levantou
as mãos. - Eu nunca tive um encontro. Aliás
você vai se encontrar com quem? Aqui no
castelo?- Não se finja de desentendida, Maria Luiza. Sei que a Jess já deve ter contato para você, sobre eu e Carol. - Revirei o olhos e me sentei no sofá perto das escadas, longe dos ouvidos dos alunos.
— Touché. Ela me contou, mas eu queria que você me falasse. - Ela deu de ombros.
- Jess também me contou sobre a aposta de
vocês. - Fuzilei a garota com os olhos, ela riu sapeca. - Muito obrigada por ficar do meu lado.- Pricila, Pricila... - Ela riu e se sentou ao meu lado. – Eu estava torcendo por vocês, mas Jess é competitiva, e por qualquer coisa a gente aposta, entende? Como iríamos apostar por uma coisa só? Teríamos que ser rivais. - Ela deu de ombros.
- Parece que temos alguém apaixonada aqui. - Falei olhando para a garota.
- Oh sim, está se vendo no espelho?
— Não, idiota. Estou falando de você!
- Eu não estou apaixonada coisa nenhuma.
Ela abriu um sorriso divertido, como se
negasse a própria fala, gargalhei e neguei
com a cabeça, ela me empurrou de leve com o ombro e sentou de frente comigo.- Voltando ao seu encontro... Nos filmes
que eu assisti, os jantares românticos são
românticos.- Sério? - Falei sarcástica.
- Sim, e sempre o homem dá um buquê
de flores para a mulher. Eu não sei se você percebeu, mas tem um monte de rosas em
volta do castelo, é só você arrancar e levar
para Princesa. - Malu sorriu. - Espera, você
vai ser o homem?— Não, eu vou ser a Pricila. Mas obrigada pela dica.
- Outra coisa muito importante, sempre
elogia ela, diga que a noite está perfeita com a presença dela, e pague o jantar.- Eu vou pagar como, gênio?
- Ah, é verdade, é de graça. - Ela falou
pensativa, gargalhei mais uma vez.— Mais alguma coisa, senhorita cupido?
- Vá gostosa!
- O que?
- Escolhe uma roupa daquelas, sabe? Faz
uma maquiagem que realça esses olhos, um
batom vermelho, perfume, essas coisas. Se
quiser eu posso te ajudar.- Não, não...
- Eu vou te ajudar, vamos! - Malu me
puxou do sofá como se eu não pesasse mais
do que 2kg.Ela correu me puxando para as escadas,
subi tropeçando nos degraus e esbarrando
nas pessoas, Malu tinha pernas largas e subia pulando dois em dois degraus, ela
virou o corredor e me fez bater na parede,
fechei a cara e olhei para ela, a garota sorriu mostrando todos os dentes.
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Destination Traits - Capri
Teen FictionThomas Caliari é um dos magnatas mais bem sucedido e pago de Los Angeles, pai de Priscila Caliari, sua herdeira, que leva a vida ostentando bebidas alcoólicas, drogas e mulheres, com tudo isso a garota acaba sendo alvo de críticas e assim atraindo m...