capítulo 17

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Sinceramente achei que seria fácil ficar longe de Carolyna por uma noite, mas meu corpo implorava pelo seu, por seu calor, por seus lábios.

Naquela mesma noite demorei para pegar no sono, meu corpo estava febril, minha mente fervilhava e de todos meus pensamentos Carolyna era a principal. E por cerca das 3 horas da madrugada, o sono bateu em minha porta, e como já era de se esperar, sonhei com ela.

Um sonho diferente dos quais eu já tive,
um sonho um tanto obsceno. Meu despertador tocou um pouco mais tarde na manhã de domingo, mesmo com poucas horas de sono, eu acordei com a energia recarregada.

Tomei um banho morno, aproveitei para
lavar meu cabelo e fiz minha higiene matinal, abri meu closet e a montanha de roupa caiu em cima de mim, cocei a cabeça enquanto olhava para as roupas no chão, esperando que elas se dobrassem sozinhas, peguei uma calça jeans e uma camisa preta lisa, vesti rapidamente. Escutei alguém bater na minha porta, olhei para as roupas no chão e bufei.

Poderia ser Carolyna... droga!

Peguei as roupas de qualquer jeito e joguei
todas novamente no meu closet, se Angela
estivesse aqui, iria me xingar uma semana
toda.

- Já vai! - Falei assim que mais batidas foram dadas.

Fechei o closet rapidamente, arrumei minha cama por cima, chutei meus tênis para o canto do quarto, respirei fundo e abri a porta.

- Ah... É você! - Desmanchei o sorriso olhando para Billy na minha frente.

- Esperava que fosse quem? A Princesa? - Ele revirou os olhos.

Sim!

- O que você quer?

- Te entregar suas coisas, a não ser que você
não queira.

Todos os domingos a família real deixava
os alunos mais a vontade, devolvendo os
celulares, MP3, videogames portátil ou cartas de baralho, CDs ou DVDs favoritos, a única coisa que eles não devolviam era maços de cigarros, bebidas, canivetes ou outras coisas consideradas ruins. Peguei a pequena caixa de papelão escrito meu nome na lateral, e sorri para o homem
agradecendo para depois fechar a porta.
Abri a caixa e peguei meu celular, tinha
várias mensagens, tantas mensagens que
travou, esperei alguns minutos para todas
as mensagens serem recebidas, enquanto eu esperava, resolvi arrumar as roupas no meu closet, e terminei em alguns minutos.
Deitei na cama, peguei meu celular e abri
as mensagens de Lucas, tinha quase 500
mensagens só dele. Meu irmão me enviava mensagens todos os dias, contando como tinha sido seu dia, que estava com saudades, e que tinha conhecido
uma garota na escola. Levantei uma sobrancelha enciumada, ele tinha me mandado uma foto com a garota, ela tinha os cabelos loiros e seus olhos eram castanhos. Liguei para o garoto, tocou quatro vezes e ele atendeu.

- Já está na hora de acordar! - Falei sorrindo.

- Pricila, é meia noite. Você me acordou de
madrugada. - Ele resmungou.

- Bom dia meu amor, aqui são 7 horas da
manhã.

- Bom dia é só depois das 10 horas, Pricila. -
Escutei um barulho no fundo, como se ele
tivesse deitando na cama novamente.

- Não seja chato, me conte quem é essa garota. - É a Amber. - Ele riu baixo. - Ela é da aula de química, e faz dupla comigo.

- Hum...

- Contei para ela que quero fazer faculdade
de pediatria, ela ficou super feliz, e agora me chama de Doutor Lucas. - Ele riu bobo.

- Quantos anos ela tem?

- Hum... não sei.

- Lucas...

- Está bem, ela tem dezoito.

Destination Traits - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora