O filme já tinha acabado, mas continuamos
na sala de cinema cantando as músicas e
repetindo as falas dos personagens, as falas
que Carolyna conhecia muito bem, fizemos uma guerra de travesseiros enquanto os créditos do filme subia. Meu sobrinho estava amando a morena, tanto que o pequeno não pensou duas vezes em dormir no seu colo durante o quinto filme que assistíamos. Carolyna se dispôs a levá-lo ao seu quarto, enquanto eu arrumava a bagunça que fizemos. Alguns minutos depois, eu estava saindo da cozinha e encontrei Carol na sala vestindo seu sobretudo e arrumado os leves cachos dos
seus cabelos.- Aonde você pensa que vai? - Falei
encostando o ombro no batente da divisória.- Hm... Para casa?! - Ela sorriu e pegou sua
bolsa. - Já passei tempo demais com você,
huh? Tenho que voltar para minha vida, ou
você irá se enjoar de mim.- Esse tempo não foi o suficiente. - Ela coçou
a cabeça e sorriu tímida. - Enjoar de você? -
Dei uma risada forçada. - Nem em milhões de anos.- Certo. Mas eu preciso ir.
- Não. - Minha voz saiu séria.
- Isso significa que você não vai me dar uma carona?!
- Isso significa que eu não vou te deixar
ir embora. - Me desencostei da parede e
caminhei na sua direção, Carol recuou
alguns passos.- Eu preciso voltar, preciso saber se Ariana
está bem.- Ligue para ela. - Agarrei sua cintura e puxei para mim. - E ela já é grandinha, não?!
- Você que pensa. - Ela revirou os olhos. - Eu
não posso ficar...- Por que? - Franzi o cenho decepcionada.
- Porque... eu não sei. - Seus ombros caíram. - Eu...
- Lua, está muito tarde. Duvido que algum
taxista irá fazer uma corrida a essa hora, e eu sem dúvidas não vou te deixar sair. - Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. - Fique aqui comigo, por favor.Carolyna me olhou nos olhos por longos
minutos, eu conseguia ver a batalha de
indecisão através dos seus olhos castanhos
intensos. Acariciei sua bochecha com o
polegar e me inclinei para beijar seus lábios, escutei a mesma suspirar antes de abrir a boca e dar passagem para minha língua. Nosso beijo foi calmo, nos delíciavamos naquele toque suave de línguas e lábios, colei nossas testas e beijei a ponta do seu nariz.- Fica? - Pedi num sussurro.
- As vezes... - Ela segurou meu rosto com as
duas mãos. - Me sinto incapaz de negar a um pedido seu. - Abri um sorriso inocente.- Vem vamos subir. - Entrelacei nossos dedos e guiei Carol para o andar de cima.
Mostrei meu quarto e meu banheiro, deixei
ela a vontade para escolher qualquer roupa
do meu closet. Carolyna ficou impressionada com a quantidade dos meus terninhos, e com o tamanho do meu closet.- Por que eu não estou impressionada por
saber que seu quarto é preto. - Ela disse
olhando em volta.- Isso não é preto, é cinza chumbo.
- Seu enorme closet é todo preto. - Ela abriu os braços para demonstrar o tamanho do closet.
- Você realmente se desacostumou com
grandiosidade, Lua. - Dei risada pegando
toalhas limpas. - O seu closet era maior do
que minha casa.- Não exagera. - Ela fechou a cara.
- Não estou exagerando. - Sorri dando de
ombros. - Para onde foram todos aqueles
milhões de vestidos?
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Destination Traits - Capri
Teen FictionThomas Caliari é um dos magnatas mais bem sucedido e pago de Los Angeles, pai de Priscila Caliari, sua herdeira, que leva a vida ostentando bebidas alcoólicas, drogas e mulheres, com tudo isso a garota acaba sendo alvo de críticas e assim atraindo m...