Esta trama se passa na Itália do século XVIII, quando o Cavaleiro de Ouro de Peixes daquela geração, Albafica, em um duelo com um espectro de Hades acaba por um descuido atirando uma de suas rosas diabólicas na direção contrária a de seu oponente, a...
Acharam que eu ia vacilar de novo né? Hehehe, mais só acharam. A mamãe tava enferrujada mais já passou óleo kkkk. Cap fresquinho pra animar a quarta-feira de vcs. 🤝🏾🧾
Espero que gostem 🤎 Logo mais teremos clima de natal por aqui e edits novos!!
Boa leitura pessoal 🫀
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Já era noite adentro quando Louise, perdida em seus inúmeros pensamentos, se revirava na cama testando várias posições novas para suprir a falta de sono que lhe atormentava naquela madrugada.
Depois que entrou em seu quarto, não ouviu sequer um ruído vindo do quarto de Albafica e este mesmo não foi lhe fazer companhia para dormir. Pensava se teria feito algo de errado, ou falado algo de errado que pudesse ter chateado o cavaleiro, mas logo descartou essa idéia, pois se cometeu algum erro, este fora não ter dito absolutamente nada.
Albafica e Louise eram como duas gotas d'água, mas tinham reflexos diferentes. Enquanto Louise se preocupava em sanar a culpa do passado e conviver com ele, Albafica tinha a missão de encaminhá-la e tentar não desviar seu foco do objetivo. Por mais que estar perto do cavaleiro a deixasse em paz e trouxesse a tona um lado já esquecido dela, a própria nunca parou para assumir que de fato eles não eram mais estranhos que se encontraram por acaso.
No começo, tudo pareceu ser mais pelo seu espírito solitário e carente. No entanto, quando os dias e as noites começaram a ser acompanhadas da presença do cavaleiro, quando as idas ao comércio, os passeios a noite, as risadas e até o último pensamento do dia eram sobre dele, então Louise percebeu que antes era consequência de um ano solitário e da chegada de uma presença calorosa, contudo, agora era alguma coisa nele. Algo que dava sentido a todas aquelas palpitações e bochechas coradas.
Enquanto ela achava que apenas preenchia um lugar vago no coração do rapaz, ele já a reconhecia como a força que o fazia se mover todos os dias. De fato ela havia ocupado um lugar no coração do cavaleiro, mas esse espaço era maior do que ela podia imaginar.
No final havia uma linha tênue que ligava os sentimentos retraídos de ambos, mas que Albafica rebentara completamente com sua confissão.
Uma confissão amarga que precisava ser feita antes da partida.
🫀
Louise somente saiu do quarto quando ouviu passos vindos da cozinha. Já sabia que era Albafica e estava inquieta demais para simplesmente fingir que não tinha ouvido, absolutamente, nada.
Saiu do quarto e caminhou até a cozinha encontrando um Albafica ainda estático e mirando o horizonte através da janela. Ela sabia que ele tinha percebido sua presença, pois ele sempre percebia, mas não fez a mínima cortesia de se virar.
A jovem permaneceu em silêncio mais uma vez, esperando talvez que alguém falasse por ela tudo o que de fato ainda não estava pronta para falar.
