Esta trama se passa na Itália do século XVIII, quando o Cavaleiro de Ouro de Peixes daquela geração, Albafica, em um duelo com um espectro de Hades acaba por um descuido atirando uma de suas rosas diabólicas na direção contrária a de seu oponente, a...
Bom o capítulo atrasou mais chegou, curtinho porque tive que cortar se não ia ficar muito grande. Espero que gostem e se sintam confortáveis para expor suas opiniões nos comentários. Mídia fofinha do Albinha e é isso. Beijinhos de luz pra todxs!
Boa Leitura!
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Tenso era a palavra que melhor descrevia o ambiente na casa, depois que Albafica, rispidamente, mandou Louise se calar.
Se antes Louise não fazia ideia do quão ameaçador Albafica poderia ser, agora ela estava tendo esse gosto ao vivo.
- Eu estava tentando ser pacífico, Louise, afinal de contas lhe tratar com tanta impolidez nunca foi minha intenção. Contudo, você conseguiu destruir até mesmo minha paz de espírito com suas palavras. Já basta! Eu não vou tolerar que você me trate como um idiota e que faça piadas com quem eu sou. Esse seu humor me enojou, mesmo que a última coisa que eu esperava sentir por você fosse algo tão sórdido.
Em um piscar de olhos Albafica havia perdido todo o ar calmo e passou a ser cercado por uma áurea rude e raivosa, que estava bem a altura de Louise. Já que mesmo presenciando Albafica praticamente trocar de identidade, não se retraiu e muito menos se sentiu na posição de se desculpar. Pelo contrário, seus olhos faíscaram com a cena de Albafica irritado por conta de suas palavras.
Ela havia conseguido um motivo para iniciar mais uma discussão. Entretanto, agora estavam em pé de igualdade, pois Albafica também sabia ser alguém detestável como ela.
- Está alterado Albafica. O que foi, não gostou da minha piada?
- Não me faça devolvê - la Louise - avisou -. Não me faça devolvê - la com a mesma zombaria me referindo a sua falecida irmã agora. O que acha, justo não?
Para qualquer espectador a reação de Louise seria, no mínimo, cômica. Em um piscar de olhos seu sarcasmo fora embora à medida que seu sorriso ia se fechando aos poucos.
Com apenas uma frase Albafica já cortara todo o seu ácido humor. Já era de se esperar.
- Como ousa? - indagou irada
- Da mesma maneira que você o faz! - respondeu prontamente -. Sem culpa e com o intento claro de me ferir. Francamente, isso é ridículo! Contudo, não pense que sou tão bom a ponto de ouvir você me ofender calado e depois lhe tratar sob a mesma cortesia. Tudo tem um limite e eu já cheguei no meu.
- Cale - se! Eu não quero ouvir mais nada de você. Você é um homem insolente e atrevido que veio até aqui com essa desculpinha esfarrapada apenas para me atormentar! Eu não me importo com o que diga, não me importo com suas malditas rosas, não me importo com nada que se refere a você! - exclamou -. Não vou me mostrar como uma fraca na sua frente somente para lhe convencer da razão que você tanto acha que tem. Minha vida aqui não lhe interessa cavaleiro, não lhe importa e o que quer que tente irá falhar.
