| Capítulo 2 | parte I

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Boa leitura!

Já era tarde da noite quando Louise e Margot resolveram conversar sobre o dia que tiveram, e sobre assuntos aleatórios

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Já era tarde da noite quando Louise e Margot resolveram conversar sobre o dia que tiveram, e sobre assuntos aleatórios.

A irmã mais nova de 15 anos era deveras falante, e a ela agradava conversar sobre tudo independente do assunto. Louise era um tanto mais calada mas não fazia mal, pois Margot falava pelas duas.

Margot era inteligente, criativa, educada e gentil. Nesse aspecto até que não se divergia muito de sua irmã. Também possuía uma sede surreal por conhecimento, e por esse motivo às vezes ia até a biblioteca de um vilarejo não muito distante pegar alguns livros emprestados, estes dos quais pagava com flores ou alguns favores. Não era uma biblioteca muito grande mas ainda assim era uma e a única por perto. Além do mais, Margot sabia muito sobre Atena e os santos de ouro, prata e bronze que viviam em seu encalço. Era adepta da mitologia grega e amava ouvir histórias sobre os deuses do Olimpo. Também fazia alguns desenhos sobre coisas que surgiam em sua cabecinha agitada, e geralmente eram figuras enigmáticas que para não esquecer as riscava com giz vermelho em uma folha grande de papel. Ela possuía esse lado artístico.

No final do dia Margot era brilhante.

- É verdade Lou, a gente quase nunca vê ele mais eu sei que ele passa a maior parte do tempo estudando seus livros. Sabia que ele sabe ler as estrelas? Isso é ótimo porque algum dia eu posso ter a chance de perguntar como se consegue essa habilidade, talvez ele até me ensine já que ele e o Grande Mestre são os únicos no santuário que conseguem isso. Porém o Grande Mestre já está bem velho e talvez não dê tempo de ele me ensinar - retrucou Margot com dois dedos no queixo e um ar pensativo.

- Margot não seja boba, não pense essas coisas. Você não sabe que o Grande Mestre é um sobrevivente da última Guerra Santa que aconteceu a mais de duzentos anos atrás? Ele pode viver tranquilamente mais duzentos.

- Isso se ele não participar desta Guerra Santa porque se acaso ele decidir participar não vai passar desta.

Uma risada fraca foi dada do lado receptor daquela conversa, que estava bem agradável e paralela à tudo o que tinha acontecido naquele dia.
Isso porque depois de voltar para casa e perceber que a irmã estava fazendo alguns arranjos nos fundos, Louise pegou um vaso pequeno, encheu de água e o colocou em seu quarto perto da janela. Depois tirou a rosa do cesto e por um milésimo de segundo pensou que seria melhor deixá-la escondida e longe da vista de sua irmã e até dela mesma. Porém, bastou o sol iluminar a rosa para que o motivo pelo qual Louise havia trago aquela flor até sua casa voltasse à sua mente.

A rosa ainda brilhava, bela como nenhuma outra de seu canteiro.

A acomodou dentro do vaso colorido e deixou ali perto da janela, para que além de ar fresco tomasse banho de sol.
Não contou nada a Margot e agradecia por no dia seguinte a irmã ter aulas particulares na casa de sua professora, não queria de maneira alguma que Margot ficasse próxima daquele vaso, menos ainda depois do súbito mal estar que sentiu logo após o entardecer.

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