The Spell | Albafica de Peixes

| Capítulo 14

Roi pessoal 💙
Atrasada? Sim, estou, mas foi por motivos importantes e peço desculpas para vocês. '-'

Contudo aqui está a atualização, e antes de mais nada eu gostaria de agradecer ao pessoal que leu os capítulos de até o momento, e que votaram também. Obrigada! 💙
Todos vocês são importantes para mim e para essa história também. Espero que não desistam dela, pois eu vou dar o meu melhor sempre até que ela termine. \o

Do mais, eu espero que gostem e sintam livres para comentar e expor seus pontos de vista.

Desculpe se houver erros.

Até a próxima atualização, beijinhos de luz 💙

• Boa leitura •

Um dia depois...

O sol já estava se pondo quando Louise chamou Albafica para um chá quente.

O cavaleiro parecia verdadeiramente entusiasmado com a ideia de viver ali, e tudo o que havia experimentado até então somente deu aberturas para que ele quisesse mais. Não ocorria diferente com Louise

Era uma sensação nova que ainda estava nascendo mas que parecia ser muito forte.

A caminhada que haviam feito até o lago, fora confortável e revigorante ao mesmo tempo. Embora a jovem tivesse sentido a necessidade de questionar mais uma vez os motivos de Albafica, ele aparentou não ligar muito e a acalentou com um sorriso. Era suficiente para ela saber que nada havia mudado, e no fim ter alguém para pelo menos fazer um chá ou contar uma história, lhe dava coragem e energia para ser perseverante e insistir em pegar de volta toda a luz que a vida lhe roubou.

Louise sempre foi uma mulher que se dedicava a quem gostava, e fazia isso todos os dias por Margot. Quando a mesma morreu, sentir esse lado esfriar fora assustador, mas agora parecia que ele estava prestes a se aquecer novamente.

Sendo assim, o diálogo fluiu calmo e harmonioso, necessário para que conhecessem mais um do outro, na medida do que era possível.

°°°

-Está realmente ótimo, e bem doce.

- Você comentou que gostava de coisas doces, então eu tentei seguir esse gosto. Eu também gosto de chás doces.

Enquanto apreciavam o chá, Louise decidiu fazer algumas perguntas que ainda não foram totalmente esclarecidas e que se referiam a situação do cavaleiro no santuário.

Estava meio indecisa, mas a verdade é que ele já sabia muito dela - praticamente tudo -, porém haviam coisas sobre ele as quais ela não tinha ciencia. Se ele ficaria em Monteriggioni dali em diante, como ficaria seu posto como Cavaleiro de Ouro de Peixes?

- Bem, Albafica - pigarreou chamando a atenção do cavaleiro.

- Sim? - respondeu, levantando a cabeça para olhá-la.

- Bom, já que você agora pretende ficar aqui, como vai proceder com seus deveres como cavaleiro de Atena? Digo, você deveria avisar o Grande Mestre sobre suas decisões.

- Oh sim! Não se preocupe. Já estava em meus planos me reportar ao Grande Mestre e informá-lo de que ficarei aqui por um tempo. Ele certamente irá compreender. Além disso, não há nenhuma movimentação do lado inimigo e a guerra ainda está longe. Os cavaleiros de Atena neste momento não têm grandes obrigações - respondeu sem dar muita importância, o que fez Louise realmente pensar que não era grande coisa assim.

Ou, o cavaleiro sabia convencer muito bem.

- Que bom que não haverá problemas então.

- Não, não haverão - disse o cavaleiro, sorrindo gentilmente -. Mas, não vamos nos preocupar com isso, a nossa prioridade agora é você. Certo?

Ah sim, ele estava correto. Agora o mais importante para eles e principalmente para Louise, era se concentrar nela mesma.

O cavaleiro de ouro, sempre bem instruído e preciso.

- Esse vilarejo me parece bastante atrativo, mesmo que não tenha muitas pessoas morando aqui. Por que não vamos ao comércio amanhã?

- Ah... sim, vamos - respondeu Louise um tanto surpresa -. Faz muito tempo que não vou ao comércio e nem às feiras daqui. Mas agora vejo que devo ir para lhe oferecer uma estadia mais confortável também, e claro para que você conheça este vilarejo. Não que eu conheça muitos lugares por aqui, mas posso te mostrar alguns.

A ideia de sair de casa depois de muito tempo enfurnada dentro dela lhe deixou um pouco intrigada. Ela só ia ao comércio quando precisava repôr os condimentos ou comprar ervas medicinais para dores. Nunca havia ido até lá como um passeio.

Essa suposição a deixou inquieta e ansiosa.

Albafica a conduzia pelo passo mais simples, já que não se supera um luto revivendo ele todos os dias dentro do quarto. Era necessário espairecer e inalar novos ares como já haviam feito. Até porque obviamente a memória daquele dia ainda estava sólida na mente de Louise, já que não era algo que simplesmente iria sumir, mas sim que seria superado.

- Já está ótimo. Além do mais os lugares que você não conhece podemos conhecer juntos, já que agora vamos passar a maior parte do tempo assim.

Somente um murmúrio baixo foi ouvido da parte de Louise, enquanto esta vagarosamente assentia com as bochechas vermelhas.

Seu coração batia freneticamente, ansioso, receoso e incapaz de cogitar o que aconteceria, mas ainda sim, feliz.

Após isso, ambos terminaram o chá e resolveram preparar juntos a refeição daquela noite.

•••
Espero que tenham gostado

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