Esta trama se passa na Itália do século XVIII, quando o Cavaleiro de Ouro de Peixes daquela geração, Albafica, em um duelo com um espectro de Hades acaba por um descuido atirando uma de suas rosas diabólicas na direção contrária a de seu oponente, a...
Espero que estejam bem e saudáveis primeiramente, e depois quero contar para vocês que ainda esta semana solto mais um cap, que já está pronto e só falta a última revisão.
Espero que estejam gostando da história, e estou muito feliz com os comentários de vcs 💙
Bjs e até a próxima.
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Boa leitura
--Resumidamente, isso foi tudo que aconteceu - contava Albafica sobre sua passagem no santuário.
--Entendo, na verdade o cavaleiro de câncer é uma pessoa bem desavergonhada - brincou
-Não tenha dúvidas - confirmou, rindo junto da jovem.
Somente as lamparinas penduradas nas portas das casas iluminavam o breu que se tornava o vilarejo durante uma noite sem lua. E sem nenhuma pressa, Louise e Albafica caminhavam por aquele caminho escuro e não totalmente silencioso, enquanto o rapaz contava os detalhes da sua breve viagem.
-Que bom que correu tudo bem por lá - comentou sincera. Era tudo que almejava.
-Sim - respondeu -. Mas e por aqui, como foi? - ele era capaz de fazer suposições de como teria sido o dia de Louise, mas ele queria ouvir da boca dela como ela havia se sentido.
-Pior do que nunca, em partes - suspira -. Mas estou feliz que está de volta.
Prontamente Albafica se assustou com a resposta que viera crua e sem nenhum eufemismo. Contudo, logo depois que a jovem ditou sua última frase dando claramente a entender que não queria, ou não achava relevante, falar de como fora consigo, o cavaleiro logo se acalmou e passou somente a observá-la disfarçadamente.
Sua expressão era de alguém satisfeita e despreocupada de tudo, e ela de fato estava. Albafica estava ao seu lado, tinha voltado exatamente da mesma forma que foi, não parecia afetado por nada e não havia mais ninguém nas ruas além deles.
Porém, quando suas sobrancelhas franziram notavelmente e ela passou a encarar Albafica, o cavaleiro soube de imediato que ela estava prestes a dizer algo mais sério.
-Sabe Albafica, eu estive pensando, por acaso não sente falta das suas rosas? Ou do seu jardim? Ou da sua vida lá? Bem, você foi ao santuário, entrou na casa de peixes, passou pelo seu jardim de rosas e dormiu com elas. Não se sente...exposto sem elas? - perguntou alternando entre olhar diretamente para o cavaleiro e olhar para qualquer coisa aleatória que estivesse atrás dele, ou no chão.
O cavaleiro de peixes e as rosas venenosas são grudados como um ímã. Pelo menos era isso que ela ouvia no vilarejo de Rodorio.
Honestamente, ela não queria perguntar sobre as rosas ou sobre qualquer coisa envolvendo o santuário, mas em determinado momento do caminho, observando como Albafica brilhou mais ainda falando do cavaleiro de câncer e de ter visitado seu mestre no jardim de rosas, Louise parou para pensar que talvez ficar ali com ela também custasse algumas coisas para Albafica.