| Capítulo 36

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///Olá queridos leitores. Vim entregar meu presente de natal para vocês e informar que não irei parar de att a história por ser final de ano. Conforme eu vou concluindo os capítulos, vou postando ok? É claro que como tá um tiquinho corrido por aqui, os capítulos podem atrasar, mas eu juro que estou tentando a todo custo manter uma att por semana como combinado nas "Notas da Autora"

Espero que gostem e podem comentar sem medo, manda bala. Prometi artes de natal mas ainda não rolou 🥺. Vou trabalhar mais essa parte.

Enfim pessoal, boa leitura e qualquer coisa que quiserem me falar, lembrem-se que este perfil tem e-mail (muito profissional heheheh)

Boa leitura pessoal <3

Boa leitura pessoal <3

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🫀

Louise se lembrava da última vez que vira Rodorio: movimentada e alegre. A forma como as pessoas pareciam circular cansadas e tristonhas agora intrigou a jovem recém chegada, ao lado do inconfundível cavaleiro de peixes.

Assim que embarcaram, Albafica entregou um saquinho cheio de moedas de ouro para o cocheiro que os havia levado até alí, e assistiu o homem se distanciar e sumir no horizonte junto com o entardecer. 

O cavaleiro mirou a jovem estática, olhando ao redor. Era quase noite e os moradores já estavam recolhendo suas mercadorias e desarmando suas barracas para voltarem para suas casas. 

– Se sente bem? - o rapaz perguntou abraçando a jovem de lado e lhe depositando um beijo na cabeça. Esta que por sua vez apenas se virou para ele confirmando e lhe oferecendo um sorriso pequeno que mais parecia forçado.

Enquanto morava naquela vila, todos os dias eram cheios de luz e motivos para sorrir. No entanto, retornar após um ano e se deparar com pessoas cansadas e mórbidas a surpreendeu. Rodorio estava completamente diferente.

Albafica mirou seus olhos tentando - como sempre fazia - captar algum mínimo resquício de arrependimento naquele mar castanho e intenso. Contudo, tudo que pôde perceber fora apenas um sentimento apreensivo que era perfeitamente compreensível, visto que a terra em que a jovem crescera parecia mais morta do que viva.

Enquanto atravessavam o vilarejo, Louise observava as construções definhando e caindo aos pedaços, recordando-se de algumas e desconhecendo outras. Vivia andando por aquelas vielas vendendo flores. 

Sorriu satisfeita quando identificou a casa da antiga professora de Margot, ainda intacta. Uma das únicas. "Ela era uma boa mulher". Pensou Louise ao se lembrar dos elogios por vezes exagerados que a mulher direcionava à sua irmã sempre.

Em certo momento, deduziu que Albafica estaria a guiando por um caminho diferente e mais longo, afim, talvez, de não ter que passar pela antiga casa das irmãs, para não dar a Louise o desapreço de ver o que restou da moradia. Entretanto, Louise não se importou muito. Só de estar de volta àquele lugar já lhe causava turbilhões e turbilhões de sensações e pensamentos, que ela de fato preferia evitar - mais precisamente - duas casas em específico. Dali em diante teria todo tempo do mundo para suas recordações mórbidas.

The Spell | Albafica de Peixes Onde histórias criam vida. Descubra agora