With You - The Princess and the Traitor - Season 2 (Stellatrix)

Capítulo 8

De joelhos

O desejo percorreu Stella quando ela trancou a porta com um clique definitivo.

O barulho era ensurdecedor, e também era decisivo: elas não sairiam daquele quarto antes que Beatrix gemesse bem alto o nome da princesa.

As bocas não haviam se tocado, mas Beatrix estava muito consciente da presença da loira e aqueles olhos verdes-azulados que a observavam. O ar estava denso, cheio de uma tensão deliciosa.

A saudade é horrível, mas deixa uma tensão, e gana, tão perigosas no ar.

Tirou o anel, a mágica se desfazendo e voltando a sua aparência majestosamente ruiva.

Sustentou o olhar de Stella e, como dois imãs que se atraem, se moveram juntas, cruzando o espaço entre elas, a loira pressionou os lábios contra os de Beatrix, as bocas se fundindo de um jeito impetuoso e faminto. Dolorido, exatamente como a ruiva queria.

Sentiu uma explosão em seu coração.

O corpo da princesa colado ao seu parecia como um abraço do universo.

A ruiva colocou a língua na boca de Stella, e ela aproveitou.

- Eu te quero. – disse a loira, separando brevemente seus lábios dos da ruiva.

Com o cérebro atordoado pelos beijos, encarou os olhos que tanto amava.

- Manda que eu te obedeço, minha princesa.

- Bem, já que é assim... – a mão da princesa deslizou da bunda para a lateral da coxa, até a bainha da saia, driblando o tecido, se arrastando pela coxa, arrepiando a pele da ruiva.

A boca da princesa deslizava pelo pescoço alvo, enquanto passava o dedo, por cima do tecido rendado, na fenda umidade da menor, que deu um suspiro estrangulado.

- Stella... - colocou uma mão embaixo da camiseta de Stella, tocando as costas dela, indo até o fecho do sutiã, fazendo a pele da loira formigar.

Os beijos de Stella ficaram mais urgentes.

Cambalearam até a escrivaninha, com a princesa ainda a acariciando, até a ruiva subir no móvel e receber a loira entre suas pernas. A mais baixa se livrou da blusa da princesa, assim como o sutiã, jogando para o lado, a peça caiu no chão, deixando os seios expostos. Passou a mão por cima deles, com o desejo primitivo de abocanhar um deles e depois o outro. Mas, por agora, Stella que tinha o comando:

- Tira a blusa. – ordenou.

Dando um passo para trás, e afastando as mãos do corpo da ruiva, a loira assistiu a garota se desfazer da blusa, jogando-a para Stella quando a peça saiu de seu corpo. O sutiã meia-taça, fez a boca da loira salivar.

Preliminares, a seminudez... cada passo, até se chegar na meta, tem que ser muito bem aproveitado e usufruído.

Os músculos de Beatrix se contraíram, a loira voltou a aproximar seus corpos e suas bocas, descendo as mãos pelas costas da garota até a bunda, apertando, com a mesma intensidade que chupava a língua da menor, e Beatrix puxava seus cabelos.

O sutiã da ruiva era a única coisa que atrapalhava seus seios de se encostarem e para a loira aquilo era um grande problema, então se desfez dele. Os seios estavam diante dela, Stella chupou um mamilo de Beatrix e o gemido inundou o quarto, junto ao seu suspiro de satisfação.

Ama ter o corpo da ruiva em suas mãos, e em sua boca.

A garota respirou fundo enquanto a princesa se deliciava em seus seios e apertava o interior de suas coxas, vez ou outra, acariciando seu nervo por cima da calcinha.

Princesa de Solaria e Mestre da Tortura, Stella sempre parecia querer fazê-la implorar.

- Stel...

Stella se ajeitou para ficar na altura da ruiva, com um sorriso malicioso no rosto.

- Só você tem a Princesa de Solaria de joelhos. – a loira chupou o lábio inferior de Beatrix antes de se ajoelhar entre as pernas da garota.

Ajudando a ruiva a descartar a calcinha de renda, cor vinho, deslizou os dedos pelo centro úmido de Beatrix, ouviu um grunhido, separou as dobras da garota e a deixou amostra, estava fazendo tudo por instinto, sentindo uma atração animalesca. Por dentro e por fora.

Penetrou dois dedos dentro da ruiva, que deu um gemido longo, estrangulado quando a língua quente e molhada, da loira, entrou em contato com sua boceta, se arrastando lentamente por suas dobras.

Os dedos da princesa deslizavam para dentro e para fora da garota, ritmadamente, em movimentos circulares, aumentando a tensão crescente no corpo da ruiva, junto ao trabalho esplendoroso da língua da princesa em seu clitóris.

Arqueando as costas, gemendo alto, mexendo o quadril em busca de mais contato, Beatrix revirava os olhos e sorria.

- Isso, amor! – disse em arfadas pesadas – Porra! – gemeu mais alto.

Stella fazia muito bem, e misturado a falta de sexo, seu orgasmo chegaria muito fácil.

A loira deu uma sequência de estocadas mais fortes, durante um beijo de língua em seu nervo pulsante. Circundou o clitóris, aumentando a velocidade e a pressão. Momentos depois, os dedos da loira se curvaram dentro da namorada, e ela viu o momento que a garota alcançava o clímax.

A eletricidade faiscou dentro da ruiva, e ela se desfez na boca e dedos da namorada, gemendo longamente seu nome e puxando a loira para mais próximo. Deixando o corpo menor relaxar, a loira deslizou os dedos para fora com cuidado, sem tirar os olhos da ruiva. O ato tinha sido carnal e de luxúria, mas os olhos verdes-azulados transmitiam amor e carinho junto ao desejo e vontade de mais.

Ela amava Beatrix acima de qualquer coisa, e não se importava de ter que dizer, e principalmente, demonstrar, isso todos os dias de sua vida.

Desfrutou até a última gota que lhe foi dada antes de levantar, passando as mãos pelas coxas da ruiva, até acariciar sua bunda, percorrer o corpo da menor sentindo a pele arrepiada, o cheiro, e calor que emanava, e então beijar seus seios mais uma vez, antes de se aconchegar na curva do pescoço da garota.

- Eu te amo. – a loira disse, fazendo a ruiva sorrir, enquanto cruzava as pernas ao redor do corpo dela e a abraçava.

- Eu também te amo! – deram uma sequência de selinhos antes de aprofundarem em um real beijo, lento e delicado.

Vivendo as minúcias do momento.

Beatrix que quebrou o contato, segurando o rosto da princesa entre as mãos:

- Vamos para cama? – perguntou de maneira sugestiva, fazendo um sorriso nascer, como resposta, nos lábios da loira.

- Eu tenho muita saudade para matar! – alertou, levantando Beatrix da escrivaninha, com a intenção de leva-la para a cama, mas batidas na porta a fez permanecer no mesmo local, principalmente porque lembrou que não tinham enfeitiçado o quarto para isolar qualquer barulho que fizessem – Que merda!