Notas inicias;
Vocês vão saber o momento exato de por esse clássico da série pra reproduzir. A narrativa dirá a vocês.
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Pelos dias que se seguiram Adrien não teve problemas em convencer a mãe de que criaria um gatinho na mansão. Algo lhe dizia que seu namoro oficial com Marinette havia sido o motivo do bom humor da Agreste, que por sua vez não conteve uma risada ao descobrir que o filho dera o nome do pobre felino preto de Chat Noir, nem um pouco criativo em sua opinião.
É claro que o nome não passou desapercebido pela língua afiada da Dupain-Cheng que fez questão de provocá-lo com piadinhas por dois dias inteiros.
O pensamento tranquilo e engraçado em seu ponto de vista só o fez rir. Para ele, era bom relaxar e evitar a tensão daquela noite importante, em que ele seria mais uma vez o último a se apresentar para aquele concerto de final de ano.
Ajeitando a gravata de seu terno preto alinhado ao seu físico atlético, Adrien suspirou, antes de deslizar a mão pela cauda do piano no centro do quarto com certo cuidado e atenção.
Seu piano era o começo de tudo, o motivo de ter Marinette ao seu lado, a razão pela qual ele havia se apaixonado.
Aquele instrumento era ponto central da narrativa, cuja a história entoada era a da sua própria vida.
E ele seria aquele, cuja melodia anunciaria seu fim.
As batidas na porta o fizeram sorrir com certa leveza antes de se virar e ver Plagg, escorado no batente, com um sorriso um tanto saudoso.
— Tá na hora, Adrien.
O rapaz assentiu, caminhando para fora, sem antes afagar os pelos do gatuno que dormia tranquilamente em sua cama.
— Todos estão esperando por você no teatro. - os dois desceram as escadas lado a lado.
Seguindo para a garagem, Plagg estranhou o quão silencioso Adrien parecia estar.
— Você está bem? - o mais velho tocou-lhe o ombro preocupado.
O rapaz o olhou, antes de soltar uma pequena risada.
— Eu estou bem, de verdade. Só um pouco nervoso. - ele levou os dedos a nuca. - Foi uma longa caminhada até chegar aqui, não acha?!
Plagg soltou uma leve risada.
— Não sei bem...você diz isso sobre sua apresentação ou sobre a Marinette? - ele fingiu pensar, a pergunta era mera provocação.
Adrien emudeceu.
— Os dois. Uma coisa se conecta a outra de qualquer maneira.
O professor levou as mãos para seus ombros de maneira encorajadora.
— Isso faz parte, garoto. Momentos, situações, provações ou seja lá o que for sempre começam e terminam, nada dura para sempre, ou é eterno, nem a própria vida é. - ele pareceu comovido pelas próprias palavras. - Foi uma longa jornada de anos até chegarmos aqui, mas é assim que jornadas terminam e outras começam, quando a cortina do seu espetáculo se fecha. Afinal, o fim é só o começo para algo novo.
Plagg abriu a porta do Alpine A110, uma releitura atualizada do clássico A 108, e uma relíquia sem igual para o mais velho.
Adrien o fitou por minutos, refletindo sobre as palavras de seu professor. Ele entendeu, que o fim estava próximo, apenas para algo novo pudesse começar.
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No Way, Dumb!
FanfictionOnde Adrien Agreste precisa transformar sua maior inimiga na modelo número um da marca do pai, enquanto descobre o sentido de uma velha melodia. Ou onde Marinette precisa aturar o nariz em pé de um pianista prodígio, enquanto lida com os sentimento...