22 de Dezembro🎄
— Peraí, como assim você não comprou um presente de Natal pra Marinette, seu animal?
Nino parou de andar entre aquela multidão do centro parisiense lotado pela proximidade do Natal. Ele encarou atônito o loiro que levava a mão a nuca em constrangimento.
Adrien sorriu amarelo antes de lhe responder;
— E-eu...esqueci?! - ele deu de ombros.
— Bro, qual o teu problema? - o Lahiffe fez uma careta descontente.
— Olha, eu não tô acostumado. Esse é o primeiro ano que eu preciso comprar um presente pra ela. Nos outros, bom...a gente não era de trocar presentes de todo jeito. - a voz se tornou levemente envergonhada. - Falta de costume...sabe?!
As bochechas subiram dois tons mais vermelhos. Ele certamente parecia um idiota dizendo aquilo.
— Tá, e o que você tá pensando em dar de Natal agora? - ele cruzou os braços, erguendo as sobrancelhas.
As lojas brilhavam pelas luzes e os enfeites graciosos de Natal, acompanhadas pela neve que caia com leveza sobre seus sobretudos quentes. O céu ainda parecia bonito de um azul límpido para os amigos. Adrien se pôs a observar o ambiente por instantes.
— Eu tenho aquela música! - ele olhou para o amigo novamente.
Nino tinha conhecimento sobre a antiga melodia que o Agreste havia criado quando pequeno. O loiro havia lhe revelado o verdadeiro motivo que tinha o levado a todas aquelas mudanças e decisões importantes.
— Adrien, sua apresentação é só no dia 27. Eu sei, vai ser daora a sua surpresa e tals, mas vai deixar o primeiro Natal de vocês no amor e na paz passar em branco?
Adrien rolou os olhos, um tanto impaciente.
— Eu só não sei o que realmente dar a ela. Marinette tem tudo, sempre teve. É um pouco difícil pensar. - por mais que ele não gostasse de admitir, que não fazia ideia do que dar a alguém que tanto gostava, ele não poderia estar sendo mais sincero. - E o que você vai dar pra Alya?
Talvez, saber o que o melhor amigo daria a Césaire lhe ajudasse a pensar em algo bom o suficiente para Marinette.
— Um clarinete. - Nino respondeu, ao suspirar.
— Um clarinete? - a expressão de dúvida do loiro, fez o Lahiffe dar de ombros.
— É, pois é. Aquele tipo de flauta, saca?!
Adrien soltou uma risada pelo jeito simplista do melhor amigo. Ambos tornaram a andar, parando em frente a uma cafeteria.
— Não fazia ideia de que ela sabia tocar. - o ar de riso ainda permanecia em sua feição, ao abrir a porta do estabelecimento de estilo moderno com ambiente aconchegante.
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No Way, Dumb!
Hayran KurguOnde Adrien Agreste precisa transformar sua maior inimiga na modelo número um da marca do pai, enquanto descobre o sentido de uma velha melodia. Ou onde Marinette precisa aturar o nariz em pé de um pianista prodígio, enquanto lida com os sentimento...