|2| 𝙰𝙿𝙴𝙽𝙰𝚂 𝙵𝙾𝙶𝙾 𝙴 𝚂𝙰𝙽𝙶𝚄𝙴 𝙾𝚂 𝙰𝙶𝚄𝙰𝚁𝙳𝙰𝙼

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𝒜𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑓𝑜𝑔𝑜 𝑒 𝑠𝑎𝑛𝑔𝑢𝑒 𝑜𝑠 𝑎𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎𝑚

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Westeros era um magnífico continente fragmentado em sete reinos independentes que envolvidos em uma constante luta entre si. 

No norte, o domínio dos Stark — os reis do inverno — se estendia. As Terras Fluviais e as Ilhas de Ferro se encontravam subjugadas ao comando de Harren, enquanto o Vale, se curvava aos Arryn. As prósperas Terras Ocidentais eram governadas  pelos Lannisters. A exuberante Campina florescia sob a tutela dos Gardener. As Terras da Tempestade encontravam-se sob o governo dos Durrandon. Por fim, nos vastos desertos de Dorne, os príncipes Martell detinham o poder.

Aegon acreditava firmemente que poderia pôr um fim a esse caos gerado por homens que brincavam com a realeza, instigando guerras fúteis, dizimando inocentes e destruindo terras preciosas através de batalhas intermináveis.

E, claro, ele precisava manter o reino unido.

— Em meu entendimento, vejo que vamos ter uma certa dificuldade com os Lannisters. São bastantes ricos e possuem um vasto contingente militar — proferiu Orys, indicando a região de Rochedo Castely sobre a mesa.

— Também devemos considerar os Gardener — disse Visenya, colocando a estatueta da casa  sobre a região do Jardim de Cima. — Porém, é Harren que impõe temor a todos em Westeros. Ele conquistou a maioria dos reinos e deseja expandir ainda mais suas terras.

Com toda paciência, Rhaenys escutava eles conversarem sobre as estratégias, embora ela, por natureza, não fosse adepta a tais opiniões. Ela estava mais inclinada a estratégias diplomáticas, conhecendo pouco as artes militares e as estatísticas bélicas. Contudo, ela sabia que tinha algo que eles não estavam notando, algo que nenhum desses governantes possuía.

— Gente... é inútil discutir sobre a força militar em uma realidade onde nossa casa é dotada de dragões, uma força que nenhum desses reinos possui — Rhaenys falou. Neste instante, todos a contemplaram com olhares repletos de surpresa, inclusive Aegon, que observa com atenção. — Possuímos sob nosso domínio três dragões adultos... e há também ovos de dragão prestes a eclodir. Nenhum poder pode rivalizar-se ao nosso nesse aspecto.

— Concordo com Rhaenys — falou Orys virando-se para Aegon. — Você fez Pentos ganhar a guerra apenas com Balerion. Vocês três juntos terão um maior poder já visto. 

— Mas eu não quero um reino completo de cinzas — Aegon falou, em um tom calmo. — Meu objetivo é mais que uma conquista. Então, primeiramente utilizaremos a diplomacia. Aqueles que se renderem não perderão seus títulos e terras. Entretanto... para aqueles que resistirem, apenas fogo e sangue os aguardarão.

— Com sua permissão, planejo mandar um mensageiro ao rei mais próximo — declarou Visenya, apontando em direção às Terras da Tempestade. — A rendição de Argilac pode servir como uma mensagem aos demais reinos.

— Faça isso. Falarei com as ilhas mais próximas e com nosso tio em Derivamarca — Aegon falou, levantando-se.  

Assim então, a primeira reunião do reinado de Aegon havia sido realizada. As decisões tomadas naquela reunião moldariam o futuro dos Sete Reinos. Aegon estava determinado a unificar Westeros sob seu domínio. Pela sua vontade, ele queria que apenas a diplomacia fosse necessária para alcançar seu objetivo. Mas, ele conhecia o mundo dos homens e sabia o que estava por vir.

𝐀 𝐅ú𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐫𝐚𝐠ã𝐨 - 𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora