|9| 𝙿𝚁𝙸𝙼𝙴𝙸𝚁𝙾 𝙳𝙴 𝚂𝙴𝚄 𝙽𝙾𝙼𝙴

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𝑃𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑛𝑜𝑚𝑒

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Assim que Aegon adentrou VilaVelha, foi recebido pelo lorde Manfred Hightower, que prontamente jurou lealdade. O nobre senhor conduziu Aegon até a entrada do septo estrelado, onde o alto septão o aguardava.

Ele encarou Aegon com seriedade e não parecia feliz a vê-lo. Depois de longos segundos, a voz dele ecoou pelo ambiente. 

— A Velha ergueu sua lâmpada dourada e iluminou meu caminho... Os deuses não desejam que esta cidade conheça derramamento de sangue e fogo, apenas anseiam pela paz —  proferiu ele.

— Vim propor um acordo, minha família e eu podemos abraçar sua fé, mas nossos costumes valirianos permanecerão — Aegon falou diretamente.

Ele observou o alto septão com ceticismo, antecipando uma possível rejeição. No entanto, antes que o líder religioso pudesse responder, o estrondo de Balerion ecoou, aterrissando logo atrás de Aegon.

— Não propaguem sua fé pelos Sete Reinos, convertam-se agora e alcançarão a misericórdia dos sete. Quanto aos casamentos — acrescentou o alto septão, dirigindo seu olhar imponente a Balerion — poderemos lidar com isso posteriormente.

Aegon concordou aliviado, evitando a necessidade de causar mais destruição. Submeteu-se ao processo de conversão no septo estrelado, dedicando sete dias à devoção intensa. Nutriu-se apenas de pão e água, dedicando cada segundo em vigília e preces, movendo-se de um altar ao outro. Depois de tudo, o alto septão, por fim, o ungiu e depositou uma coroa sobre sua cabeça.

— Aegon da Casa Targaryen, Primeiro de Seu Nome, Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, Senhor dos Sete Reinos e Protetor do Território — proclamou solenemente.

Centenas de pessoas povoavam o septo, testemunhando a coroação, e multidões aglomeravam-se nas ruas, clamando pelo nome de Aegon. Ele foi aclamado pelo povo enquanto percorria a cidade montado em Balerion. A partir de então, oficialmente, Aegon era rei, e seu reinado se iniciava.

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Rhaenys pousou em Pedra do Dragão, ainda chateada pelo que houve em Dorne. Ao entrar na sala da mesa pintada, deparou-se com Visenya e Orys conversando animadamente. Os dois pareciam estar compartilhando uma história engraçada, rindo descontraidamente. 

Os dois pararam de conversar ao vê-la chegar. 

— Rhaenys, você voltou! Como foi em Dorne? — cumprimentou Orys, levantando-se da cadeira. Visenya a encarou, como se já soubesse de suas emoções.

— Foi... estressante — Rhaenys respondeu com um tom chateado. — Ela me desafiou na minha cara.

— O quê? Quem? — Visenya perguntou.

— Aquela rã amarela de Dorne. Ela complicou tudo e agora nos desafiou para uma guerra. Disse que eles são insubmissos, imbatíveis, inquebráveis e não vão se render.

— Rã amarela de Dorne? — retrucou Orys, rindo. — Gostei desse apelido. Mas não se abata, Rhae.

— Não estou triste, apenas indignada por ter caído naquela provocação. Se é guerra que ela busca, guerra é o que encontrará.

— Claro que sim. E vamos conquistar Dorne, levando fogo e sangue — Visenya falou sorrindo para ela. 

Rhaenys tentou se animar e mudar de assunto.

𝐀 𝐅ú𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐫𝐚𝐠ã𝐨 - 𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora