𝐀 𝐅ú𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐫𝐚𝐠ã𝐨 - 𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀

|14| 𝙰 𝙸𝚁𝙰 𝙳𝙾 𝙳𝚁𝙰𝙶Ã𝙾

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𝒜 𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝒟𝑟𝑎𝑔𝑎𝑜

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— A princesa Meria mandou um recado, Majestade — disse um dos soldados a Aegon.

Aegon estava no trono, enquanto aguardava ansiosamente pela chegada de Orys. Depois de quase dois anos capturado, Aegon aceitou pagar em ouro para tê-lo de volta. Mas ele não imaginava o que Wyl poderia ter feito.

Orys foi levado até a sala do trono, junto com seus homens que haviam sido capturados. Ele estava diferente. Seu cabelo estava grande e uma barba enorme estava em seu rosto. Mas não foi somente as diferentes em seus aspecto que chamou atenção de Aegon.

Orys tinha perdido sua mão esquerda, assim como todos os outros homens que foram capturados com ele.

— Ele decepou nossas mãos, Majestade — informou um dos soldados. — Para que nós nunca mais pudéssemos empunhar uma espada contra Dorne.

Aegon olhou para Orys, chocado com o que via. A raiva queimava em seu peito. A princesa Meria havia ultrapassado todos os limites, e ele não podia deixar isso passar impune.

— Como você está?— Aegon perguntou a Orys.

— Eu... — ele pigarreou, parecendo não encontrar as palavras certas. — Preciso ir para Ponta Tempestade. Argella e os meus filhos estão bem? - ele perguntou.

— Sim. Garanti que não faltassem nada para eles — Aegon falou. — Posso te afirmar que eu mesmo irei até Dorne e queimarei Wyl e todos os seus castelos.

— Queime todos os castelos, a família, soldados, tudo dele. Mas, ele... deixe ele vivo — falou Orys, com um de tom de raiva. — Quero ele vivo, irmão. Eu mesmo quero matá-lo.

Orys nunca tinha falado daquele jeito. Ele nunca escolhia a violência em primeiro lugar. Depois de Rhaenys, ele era o mais pacífico dos irmãos. Porém, Aegon imaginava o que poderia ter acontecido em todos esse tempo que ele passou preso naquelas masmorras e entendeu seu propósito de vingança.

Aegon convocou seus conselheiros e começou a planejar sua retaliação. Dorne já havia ultrapassado os limites e ele estava pronto para fazê-los sentiriam toda a força de sua ira.

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Depois de verificar como Orys estava, Rhaenys foi até os aposentos de Aenys. Ao chegar, deparou-se com ele brincando alegremente com sua ama de leite. Seu rosto se iluminou ao vê-la, abrindo um sorriso encantador. Rhaenys aproximou-se e sentou ao seu lado.

— Mama... — ele falou, olhando para ela. Rhaenys estava orgulhosa de como ele já falava suas primeiras palavrinhas.

— O que foi, meu amor? — ela perguntou, observando-o bocejar e apontar para o berço. — Quer dormir, não é?

— Hmmm — ele concordou, estendendo os bracinhos para que ela o pegasse no colo. Rhaenys prontamente o pegou.

Um riso contagiante escapou dos lábios dele enquanto ela o levantava e brincava com ele.

— Vamos dormir, Aenys — ela disse, mas, para sua surpresa, ele começou a se agitar, indicando que desejava brincar. Minutos antes, ele bocejava, determinado a dormir, mas agora estava cheio de energia.