𝐀 𝐅ú𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐫𝐚𝐠ã𝐨 - 𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀

|17| 𝚄𝙼𝙰 Ú𝙻𝚃𝙸𝙼𝙰 𝚅𝙴𝚉

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𝒰𝑚𝑎 𝑢𝑙𝑡𝑖𝑚𝑎 𝑣𝑒𝑧

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Rhaenys estava sentada à beira da cama de Aenys, que já estava com os olhinhos sonolentos. Ela começou a acariciar seus cabelos enquanto sussurrava palavras suaves.

— Hora de ir para a cama, meu amor. Como foi o seu dia?  

Aenys esfregou os olhos e sorriu sonolento.

— Div... divetido, mamãe. Brinquei de dlagão! — disse ele, fazendo um gesto de asas com as mãos.

Rhaenys sorriu de volta. Aenys tinha dificuldade em falar o R e ela achava muito fofo quando ele tentava falar suas palavrinhas assim.

— Ah, você brincou de dragão? Deve ter sido emocionante. E qual dragão você era?

Aenys pensou por um momento, parecendo concentrado.

— Balelion! — ele disse empolgado.

Rhaenys continuou a acariciar seus cabelos.

— O Balerion, o dragão do seu pai. Uma escolha poderosa! Depois de um dia desse tão divertido, você precisa dormir, não acha?

Aenys bocejou antes de responder.

— Conta histólia... mamãe! — ele pediu, fazendo uma expressão dramática que sempre usava quando queria algo.

Rhaenys sorriu, sabendo que ele adorava ouvir histórias antes de dormir. Então ela começou a contar como Aenar construiu o castelo em Pedra do Dragão e como seus filhos deram continuidade ao trabalho. Aenys adormeceu na metade da história. Rhaenys o abraçou e se acomodou ao lado dele.  

Ela olhou para o rosto sereno dele e sorriu, sentindo-se completa por ter tido a felicidade de ser mãe. Rhaenys ficou ali por um tempo, observando o filho dormir pacificamente. Com um suspiro de gratidão, ela se aconchegou ao lado de Aenys e fechou os olhos, sentindo-se grata pela vida que tinham juntos. 

No entanto, Rhaenys sabia que a paz não duraria para sempre. Ela sentia o peso das suas responsabilidades com Dorne e temia ter que deixar Aenys, especialmente sozinho e indefeso. Mas por hora, ela decidiu deixar todas as preocupações de lado e simplesmente desfrutar daquele pequeno momento de tranquilidade ao lado do seu filho. 

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Rhaenys despertou com as batidas na porta. Aenys, ainda sonolento, choramingou um pouco ao se libertar de seus braços, mas, após alguns instantes de consolo, voltou a afundar nos lençóis, retomando ao seu tranquilo sono. Ao levantar-se, Rhaenys foi abordada por uma das suas damas a informando que era hora de se preparar para ir para Dorne.

Rhaenys assentiu, despedindo-se do momento de paz daquele quarto. Dirigiu-se aos seus aposentos, onde o movimento de suas damas era evidente. Ela foi conduzida a um banho, em seguida, lhe apresentaram uma variedade de armaduras.

No entanto, Rhaenys nunca gostou de usá-las. Ao contrário de Visenya, que permanecia linda e estonteante de armadura, Rhaenys não se sentia à vontade usando. Ela as percebia como uma vestimenta estranha, pois ela não se sentia uma guerreira. Era como se aquele estilo não a pertencesse. 

Ao expressar suas hesitações, Ashara gentilmente interveio, trazendo consigo uma armadura.

— Acho que essa combina com você, Majestade — Ashara disse, me entregando uma armadura dourada.