𝐀 𝐅ú𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐫𝐚𝐠ã𝐨 - 𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀

|13| 𝚂𝙴𝙼 𝚂𝚄𝙱𝙼𝙸𝚂𝚂Ã𝙾

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𝒮𝑒𝑚 𝒮𝑢𝑏𝑚𝑖𝑠𝑠𝑎𝑜

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Visenya ouviu o som ensurdecedor de muros derrubados, madeiras queimando e o clamor de soldados em agonia. Ela havia liderado o ataque a Lançassolar, trazendo fogo e sangue como prometido. No entanto, mesmo com a cidade se desmoronando em sua frente, ela não estava imune aos contra-ataques inimigos. Balistas apareceram pelo ar, suas flechas afiadas cortando o céu, atingindo partes de sua guarda.

Ela se esquivou habilmente, e uma dessas flechas quase encontrou seu alvo, quase atingindo a lateral de sua armadura. Visenya estava furiosa, mas permaneceu firme, tentando a conquista do local e vingança por Orys.

Orys foi derrotado em uma de suas tentativas a conquistar o local. Sua vida foi poupada, junto com mais uma dúzia de soldados que estavam com ele. Mas eles foram capturados por Wyl de Wyl, o brutal senhor das montanhas conhecido como Amante de Viúvas. Ele pediu uma recompensa em troca, mas Visenya não queria deixar isso impune.

Porém, sua tentativa de conquistar o local e capturar Orys, mais uma vez falhou. Os Wyl refugiaram-se em cavernas e túneis sob as montanhas, o que impossibilitava a entrada de exércitos e ainda mais de dragões.

E com isso, Visenya retornou a Porto Real frustrada. Os membros do conselho se reuniam para discutir as falhas nas tentativas de conquistar Lançassolar. Novos planos de invasão foram traçados e defendiam um ataque mais fervoroso. A sala de reunião ecoava em tumulto.

— Se tentarmos uma abordagem mais sutil, poderíamos tentar mais a diplomacia... — sugeriu lorde Celtigar.

Visenya o interrompeu com firmeza.

 — Já tentamos isso, e falhou. Precisamos de algo mais. Algo que os faça ceder.

— Devemos intensificar nossos ataques, esmagá-los sem piedade — disse Edmyn Tully. 

Edmyn se tornou o Mão do rei temporário, enquanto Orys estava capturado. Aegon confiava nele, apesar que ele sempre recorria a conselhos brutais em relação a guerra.

Visenya balançou a cabeça, exausta. 

— Não é tão simples. A resistência deles é notável. Precisamos de uma estratégia mais inteligente. Não vamos nos render a eles. Sem submissão. 

Frustrada, Visenya deixou a sala de reuniões, ignorando as opiniões conflitantes que continuavam a ecoar. As cicatrizes da batalha e a frustração por não encontrar uma solução eficaz pesavam sobre ela. 

O conflito entre eles e Dorne já havia se tornado uma série sangrenta e interminável de atrocidades, incursões e retaliações, com uma dúzia de tréguas curtas e vários assassinatos. Mas Visenya queria a submissão. Ela sabia que era como Aegon e ele não também não era de aceitar derrotas.

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Visenya adentrou silenciosamente nos aposentos de Rhaenys, ansiando por encontrar nela o conforto necessário que ela precisava. No entanto, havia uma intuição em sua mente de que a situação poderia ser inversa.

Rhaenys tem passado por meses turbulentos em relação a Aenys e a saúde frágil dele. Assim que entrou, Visenya a viu sentada em sua cama, mantendo o bebê carinhosamente nos braços enquanto ele dormia tranquilamente.