|7| 𝙲𝙰𝙼𝙿𝙾 𝙳𝙴 𝙵𝙾𝙶𝙾

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𝒞𝑎𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝐹𝑜𝑔𝑜

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Neste momento, as Terras Fluviais e as Terras da Tempestade já estavam sob o comando dos Targaryen. Contudo, ainda restavam cinco reinos a serem conquistados. 

— Torrhen Stark está reunindo um exército com o apoio das casas do Norte — mencionou Visenya, enquanto posicionava meticulosamente as peças sobre o mapa do Norte na mesa estratégica.

— Os Stark são conhecidos por sua lealdade às promessas... Se eles se submeterem, teremos a garantia de sua rendição — declarou Aegon. — Porém, as notícias de que os Lannisters e os Gardener uniram suas forças e avançam em nossa direção são preocupantes. Juntos, eles somam quase 60 mil homens, enquanto nós temos apenas um quinto dessa força.

— Precisamos traçar uma estratégia, devemos empregar toda a nossa força dessa vez.

— Está ansiosa para lutar, não é mesmo? — Aegon perguntou a Visenya. Conhecendo-a bem, ele sabia que ela ansiava por uma verdadeira batalha há anos.

— Minha Irmã Negra precisa ser usada... me sinto impotente ao permanecer aqui enquanto vocês conquistam os outros reinos.

Aegon se aproximou e fixou seus olhos nos dela. Ele não era afetuoso com ela da mesma forma que era com Rhaenys, mas Visenya também não era do tipo que esperava ternura da mesma forma dele.

— Você é uma de nós, Vis... E estou, e sempre estive, profundamente orgulhoso de você. Todas as nossas brilhantes estratégias de guerra são graças à sua contribuição, então não há motivo para lamentações. Desta vez, lutaremos lado a lado, pela primeira vez.

Visenya ficou surpresa ao ouvir tais palavras dele. 

— Precisamos de toda força necessária, talvez seja... a maior batalha que enfrentaremos — Aegon continuou e Visenya percebeu um pouco de receio em sua voz.

— Procurei saber de uma coisa... — ressaltou Visenya. — Não tem chovido há mais de um mês por lá, porém os ventos estão fortes e a vegetação está extremamente seca. Vamos aguardar que eles lancem o primeiro ataque. Aí eles entrarão em meio aos campos e então provocaremos o fogo que vai se alastrar rapidamente. 

— Desse modo, evitaremos sofrer tantas baixas — Aegon continuou, aderindo ao plano de Visenya. — Uma excelente ideia. Não tinha pensado por esse lado.

Visenya sorriu, satisfeita por ter contribuído com uma estratégia e ainda mais por ter sido reconhecida por Aegon. Ela sabia que a batalha seria difícil e que precisavam estar preparados para qualquer eventualidade.

— Faremos o que for preciso e vamos levar fogo e sangue. Assim vão entender o lema da nossa casa — afirmou ela, olhando para Aegon com determinação.

— Sempre — concordou ele, colocando a mão dele sobre a dela. 

Os dois se encararam por alguns instantes. Aegon acariciou a mão dela, enquanto sorria delicadamente. Ele raramente era carinhoso com ela. Mesmo depois de anos de casamento, os dois continuavam frios e sérios demais um com o outro. E claro, ambos orgulhosos para admitir. 

Depois que Aegon casou com Rhaenys, a situação entre os dois piorou. Visenya parou de procurá-lo e ele diminuiu a frequência de visitar seus aposentos. Não porque deixou de amá-la. Isso nunca aconteceu. Mas porque estava com medo enfrentá-la. De vê-la sofrer por ele. 

𝐀 𝐅ú𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐫𝐚𝐠ã𝐨 - 𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora