𝐀 𝐅ú𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐫𝐚𝐠ã𝐨 - 𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐈𝐒𝐓𝐀

|24| 𝙽Ã𝙾 𝙷Á 𝙿𝙰𝚉 𝚂𝙴𝙼 𝚂𝚄𝙱𝙼𝙸𝚂𝚂Ã𝙾

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𝑁𝑎𝑜 ℎ𝑎 𝑝𝑎𝑧 𝑠𝑒𝑚 𝑠𝑢𝑏𝑚𝑖𝑠𝑠𝑎𝑜

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Aegon estava no pátio, observando o treinamento de Aenys com seu dragão. Com o passar dos anos, ele foi crescendo e está cada vez maior. E embora Aenys permaneça uma criança de natureza introvertida, seu desenvolvimento avançou consideravelmente após começar seu treinamento com Mercúrio. O pequeno dragão, antes um filhote frágil, agora ostentava um porte majestoso. Os dois formaram um laço e Mercúrio já atende alguns dos comandos dados por Aenys.

O dragão observava atentamente aos comandos dados por Aenys, e agora treinavam juntos os comandos básicos. Para lidar com os dragões, Aegon contratou mais guardas descendentes de valirianos. Especialmente porque Vhagar e Balerion estavam causando certos estragos pela cidade.

— Papai, posso falar?

Aenys perguntou a Aegon bastante empolgado. Os guardas trouxeram um pequeno bezerro que irá servir de alimento para Mercúrio.

— Comunique-se de forma clara e conquiste sua obediência — aconselhou Aegon, observando a atenção que o dragão dava a sua presa.

— Mercúrio — pronunciou Aenys, e imediatamente o dragão fixou o olhar nele, aguardando uma ordem. — Dracarys.

Sorrindo de forma radiante, Aenys deu o comando. E, assim, Mercúrio incendiou sua presa e partiu em direção ao alimento. Aenys estava progredindo notavelmente em seu treinamento. Ao contrário dos pais, que domaram dragões já adultos, sua conexão com Mercúrio já era visível desde seu nascimento.

— Papai, quando poderei voar com ele? — ele perguntou, entusiasmado.

— Ele precisa crescer um pouco mais para que possamos providenciar uma sela... e, é claro, considerando que você tem apenas seis anos, é preciso que você fique um pouco mais velho também.

Aenys mostrou um pequeno biquinho e uma expressão de descontentamento. Era evidente que havia herdado a teimosia de Rhaenys. Mas também a persistência de Aegon. Naquela idade, ele costumava perseguir Balerion e desejava montar em sua sela. Três vezes ele tentou, e três vezes foi derrubado. Até hoje ele carrega as cicatrizes das quedas.

— Eu era mais velho do que você quando consegui domar Balerion. Você também conseguirá, só precisa ter um pouco de paciência — Aegon falou, e ele sorriu.

O sorriso marcadamente semelhante ao de Aenys era evidente. Suas características foram gradualmente transformadas ao longo dos anos. Os fios exuberantes e prateados caíam em ondas graciosas, adornando seu rosto. Seus olhos de tonalidade violeta harmonizavam perfeitamente com sua autêntica beleza valiriana.

Talvez, com esse aspecto, os rumores acerca de sua suposta paternidade finalmente cessariam na corte. Aegon não suportava ter que lidar com isso. Seu filho era um verdadeiro dragão. O herdeiro de sua linhagem.

— Eu vou aprender, papai! Eu vou ser o melhor domador de dragões que Westeros já viu! Mercúrio vai crescer e se tornará tão grande como Balerion — Aenys falou, tirando-o de seus pensamentos.

Aegon bagunçou os cabelos prateados de Aenys, sorrindo com ternura.

— Com certeza será, meu filho. Você tem o sangue dos dragões correndo em suas veias. Nunca se esqueça disso.

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— O príncipe está muito inteligente, Majestade — elogiou uma das aias a Aegon.