CAPÍTULO 1

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*Deixe seu voto!*

Olá, mana! Obrigada por vir aqui ler esse romance muito intenso.

Te apresento o senador Dick e a doce Maddie. Nenhum dos dois sabe que seus passados são ligados de forma cruel. Quando se conhecem são só um cara bonito e poderoso que gosta da garota bonita e doce. Mas aí...

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Dick

O cenário é o The Pierre, um dos mais caros e elegantes hotéis de Manhattan. Dias depois da única consulta com o psicólogo, eu ainda estou tenso, meu novo terno italiano feito sob medida nem parece que me cabe, eu me sinto acorrentado. Esta entrevista é muito importante para mim, a nação quer detalhes de um dos homens mais poderosos da república.

Esse sou eu, o mais jovem presidente do senado de toda história, carrego o poder legislativo nos meus ombros largos e, se tudo der certo, em breve carregarei a república inteira tentando minha candidatura a presidente.

― Senador?

A produtora do programa me chama indicando a cadeira estratégicamente alinhada para ser banhada pela luminosidade do parque em frente ao hotel. Eu concordo com a cabeça e me encaminho para o lugar marcado, bem em frente à entrevistadora.

Ela também está nervosa, é uma mulher bonita em ascensão no maior canal de notícias. Essa entrevista será tão importante para ela quanto para mim. Ela baté os saltos do sapato no piso tentando controlar a ansiedade por estar defronte a mim, eu finjo que não percebo.

Estou muito ocupado controlando minhas reações, não posso deixar escapar nenhuma micro expressão no rosto que pode ser mal enterpretada por um analista de línguagem corporal. Muito menos que alguém perceba que eu reparo os adesivos nos seios da mulher sob o vestido amarelo que evitam que os mamilos apareçam.

Assim que eu cheguei na suíte com meus assessores, ela veio me cumprimentar e os bicos dos seios dela pularam para frente marcando o vestido. Não é culpa dela, eu tenho mesmo esse efeito nas mulheres. Passo de 1,90m, sou campeão de jiu-jitsu e faço crossfit regularmente, sou herdeiro da poderosa família O.G. e presidente do senado.

Ela não tem escolha, assim como MADDIE não teve.

Mas, diferente da doce e atrevida MADDIE, não fica bem para a jornalista me mostrar sua excitação. Bem, não até tudo estar terminado, quando ela provavelmente vai me convidar para um drink e eu vou negar. Sou fiel à minha esposa, na verdade, sou fiel ao meu contrato de casamento.

― Bem, senador, podemos começar? ― a entrevistadora sorri para mim tentando ser profissional. ― Farei as perguntas combinadas com sua equipe.

Concordo com a cabeça e alcanço o bolso do paletó de onde tiro um clip de papel, daquele mais simples, que desaparece na minha mão grande. Amassar e desamassar aquele arame será minha válvula de escape, a única demonstração da minha ansiedade.

― Começaremos pela sua eleição para à presidência do senado e seguimos até sua familia de políticos. ― ela diz e eu concordo de novo. Era uma sequência ensaiada, eu mesmo disse do que queria falar e mandei as perguntas e respostas para meu avô e meu sogro revisarem. Ali nada sairia do meu controle.

― Vamos começar! ― o diretor avisa, pede silêncio, acendem as luzes verdes das três cameras e ele grita: ― Gravando!

― Boa tarde, Dog. ― ela sorri de lado.

― Boa tarde. ― respondo. ― Quer que eu solte um latido?

Ela ri sem esconder a feminilidade, me parece afetada.

O erro que eu nunca cometiOnde histórias criam vida. Descubra agora