CAPÍTULO 21

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* Olá, mana. Ficou triste porque Dick não apareceu? 😥 Imagina Maddie...

deixa sua 🌟  para não esquecer e vamos ver como ela está!*

Maddie

Vou ao trabalho me arrastando na quarta-feira. Se a doutora desconfia de algo, ela não menciona nem quando ficamos sozinhas na sessão de tratamento que faz na minha pele

Estou convencida que Dick desistiu de mim.

Terça-feira foi fantástico.

Sábado foi intenso.

E depois: silêncio.

Quando saio do trabalho, encontro com Cane na recepção. Ele me avista primeiro. Levanta o canto da boca em um meio sorriso e levanta as mãos em rendição.

― Trégua!

Eu sorrio apesar da minha tristeza. ― Boa noite, machistinha.

― Hoje eu pago o café.

― Fica para outra noite, pode ser?

Ele aperta os olhos. ― Problemas.

Eu concordo.

― Jantar, vinho e um ouvido de amigo costumam ajudar.

Se eu fosse outra Maddie, aquela que foi o babaca do Bob jogou fora, eu ficaria caidinha por esse cara. Mas agora eu sou Maddie que é sugar e conheço charme de homem bonito que sabe me ignorar. ― Vou querer, mas não hoje. Vou ver minha mãe.

― Não tem como competir com colo de mãe. Eu não troco nada pelo da minha nonna.

Quem diria que uma muralha daquelas era filhinho de vovó! Acho graça em saber isso do segurança gostosão. ― Me conta dela um dia desses.

― Assim que aceitar jantar comigo, bella.

Pisco um olho para o elogio carinhoso. ― Tchau, Cane.

Ciao, Maddie. ― ele beija minha mão e eu vou embora.

Passo em casa para pegar o peixe e chamo um uber para ir ver minha mãe. Quarta é dia sem reuniões na igreja e tudo que eu não precisava é encontrar antigos amigos traíras.

No caminho, eu ligo para a assistente perguntado do bolo que tomei.

― Ele não desmarcou nada e nem pediu outra data, Maddie. ― ela diz. ― Não se preocupe, não precisa devolver o depósito feito na sua conta. Se ele sumir de vez, a gente acha outra chance para você.

Eu prendo os lábios. Claro que um depósito 40mil é sempre bem vindo, mas eu não quero outro daddy, sou exclusiva do meu. ― Acha que vai ter que ser assim? ― pergunto escolhendo palavras para o motorista do carro não desconfiar do assunto que falo ao telefone.

― Com esses caras bilionários, nunca se sabe. ― ela estala a língua. ― Fica com esse adiantamento. De ele aparecer, você já recebeu. Se não, serve para seu próximo compromisso.

A conversa me deixa mais frustrada ainda.

Chego na igreja, toco o interfone para o apartamento da minha mãe e ela abre o portão dos fundos para mim. Subo pela escadinha lateral de cabeça baixa, não vejo nada além dos degraus.

Na casa dela, eu entrego o peixe com um beijo. ― Tudo bem, mãe?

― Nossa, como você está bonita, Maddie. ― ela elogia.

Eu prendo um sorriso. ― Essa roupa é nova. Comprei no shopping domingo. ― estico a camiseta de estampa colorida e a calça jeans.

― Não é isso, filha. Seu cabelo, pele! ― ela pega uma mecha do meu cabelo e cheira.

O erro que eu nunca cometiOnde histórias criam vida. Descubra agora