O erro que eu nunca cometi

CAPÍTULO 3

*Deixe seu voto!*

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Danielle, dona da agência de sugars

Eu estou correndo de um compromisso para o outro, atrasada como sempre. É maravilhoso ter um negócio de sucesso que me rende milhões, mas meus clientes são exigente demais.

Salto do uber antes que o rapaz pare totalmente e corro prédio a dentro com o telefone no ouvido. Minha secretária pessoal quer minha opinião sobre o novo cliente, um homem importante cujo nome nunca mais será mencionado depois que eu desligue.

― Ser político não faz diferença. ― eu aviso falando baixo para não ser ouvida por ninguém em volta. ― Ele tem que fazer todos os exames de saúde e preencher todas as fichas.

― Mas Dog é vice presidente do senado! O mais novo da história, nunca antes um senador de 32 anos chegou à presidência!

― Quero os exames. ― respondo socando o botão do elevador.

― Sabia que ele foi o senador mais votado de todos os tempos?

― Estou vendo que você é fã dele, mas eu só vou aceitá-lo como cliente se ele tiver uma ficha limpa, e ele sabe disso. Quero exames de sangue e clínicos. Liga para nosso cardiologista, consiga encaixar nos horários dele.

Ela bufa. ― Ele não vai gostar.

― Não me importo. ― respondo como a empresária de renome que sou. Meus outros clientes importantes me defenderiam se ele se metesse a besta querendo me prejudicar. ― E não me ligue mais, estou na dermatologista. ― entro no elevador e desligo. Ah! Preciso respirar fundo para me acalmar, estresse não é bom para minha pele.

A clinica luxuosa, toda em tons de madeira e dourado é um orgulho para mim. A recepcionista nova me atEnde.

― Olá, boa tarde. ― eu digo prendendo um sorriso. ― Sou Danielle De Ville, tenho consulta com a Dra Marcy. Você é Maddie?

― Sim, boa tarde! ― a moça tímida sorri de volta. ― A doutora já vai atender a senhora. A senhora quer um café ou chá?

Minha atenção está atiçada, eu tenho olho de águia e fico em alerta quando vejo algo que gosto - por isso tenho tanto sucesso. Posso imaginar o que agradou ao senador. Sento perto da porta de forma a analisar a garota morena muito bonita, ossos das sobrancelhas bem marcados, olhos castanhos esverdeados, nariz desenhado e boca de anúncio de batom. Até as linhas do rosto terminam agradavelmente em um queixo redondo. Se o cabelo preso nesse coque horroroso for curto, um bom interlace resolve, também desfiar a franja. Parece ter bom corpo, mas o vestidão e o jaleco por cima não me deixam ter certeza. Se move com graciosidade apesar dos modos tímidos.

Precisa urgente de cuidados. Com roupas boas, uma maquiagem refinada e a cor certa no cabelo, ela será perfeita. ― Onde está a secretária idosa que ajuda a Dra Marcy? ― pergunto curiosa.

― Doente. ― a moça faz cara de triste. ― Dona Dina precisou tirar uns dias e eu vim substituí-la. ― ela levanta para pegar meus documentos e a silhueta dela fica mais visível. Eu entrego minhas carteirinhas e eu reviro os olhos para os desejos de um homem tarado: ela tem um corpo violão!

― Se sente mal, dona Danielle?...

― Não, não! ― eu sacudo a cabeça. ― Apenas pensando em trabalho, eu nunca paro de trabalhar.

― Ah, sei, problemas... sinto muito, parece que eles nos perseguem.

― Você tem muitos problemas, Maddie?