O erro que eu nunca cometi

CAPÍTULO 17

*bem vinda de volta, mana! não esqueça de deixar sua 🌟 . obg*

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Maddie

Vou falar que você tem que ir para o fundo dos infernos, seu babaca desgraçado gostoso de merda! Penso, mas não respondo por que sei que é trabalho. Se ele fosse meu namorado, eu ia enfiar os dedos nos olhos dele.

Eu aprendo que dar exclusividade para um daddy não significa atender ao mesmo homem todos os dias. Esse Dick me olhando pelo enorme espelho do banheiro não é o mesmo na última terça-feira.

Eu sei que concordei com aquele trabalho, eu ouvi quando ele mandou recado para minha chefe, e posso dizer 'não' a qualquer momento. mas aceito porque tem um brilho nos olhos dele que não tinha antes.

― O que quer ouvir, daddy? ― eu respondo por fim. Ele sorri maldoso.

Esse react que eu faço é eletrizante, como descer no tobogã do parque aquático que fui com a igreja nas férias. As mulheres ficaram com medo, mas eu segui os adolescentes e me arrisquei em todos. Gostei mais dos mais altos, os que davam medo.

Me sinto assim agora.

― No que está pensando, sugar? ― ele pergunta olhando meu corpo quase nu no espelho.

Daddy está completamente nu e com o membro apontando para frente e para cima. Parece uma máquina de sexo, forte e másculo. É impossível esconder aquele tesão e isso me faz queimar.

― Que já me desculpei. ― eu digo. ― E já fui castigada.

O rosto viril dele muda, o sorriso lindo estica me fazendo arrepiar dos pés à cabeça. ― Estou só começando. ― ele diz e solta minha mão.

Estica a faixa do meu robe novo e para meu horror, amarra em um dos meus pulsos, depois pega o outro, coloca por cima e dá outro nó.

Estou ofegante agora, mais do que antes. Tenho que piscar rápido porque meus olhos estão secos assim como minha língua. Respiro pela boca, sinto a pele queimar por todo o meu corpo.

Dick levanta minhas mãos amarradas acima da minha cabeça e me beija colando o corpo no meu. O membro duro fica pulsando contra minha barriga, ele tem fome no beijo que não é uma carícia, é um saque. Sinto que ele está roubando minha essência enquanto nossas línguas dançam juntas.

Ele dá uns passos para trás me levando no beijo, eu sou refém do desejo que ele desperta em mim, da emoção do desconhecido. Estou ficando louca, eu penso, louca de me colocar nesta situação tão vulnerável. E pior, eu estou gostando.

Quando ele solta o beijo, vejo que estamos na porta do Box do chuveiro.

― O que seu pai diria se soubesse o que quero fazer com você, sugar?

Cada minuto com daddy é surpreendente, de onde ele tira aquilo? Não sei o que falar, nem lembro do meu pai que morreu antes de eu completar 2 anos! Eu penso rápido para reagir àquela maluquice.

― Ele confia em você, daddy. ― eu digo. ― Por que quer contar isso a ele?

E a resposta do daddy me deixa ainda mais perplexa.

― Porque quero ser livre.

Dick

Espero que do inferno onde ele está, o assassino saiba que o filho do homem que ele envenenou pode fazer o que quiser com sua filha. Vou devolver a dor da desolação e isso vai me trazer liberdade da mágoa. E que vingança doce Maddie é para mim!